terça-feira, 4 de outubro de 2011

O segredo no interior do aglomerado M53

Milhares e milhares de estrelas brilhantes fazem parte desse aglomerado globular de estrelas conhecido como Messier 53 (M53 ou NGC 5024), e que foi registrado nessa imagem com clareza cristalina feita pelo Telescópio Espacial Hubble.

aglomerado globular M53

© Hubble (aglomerado globular M53)

Unido pela gravidade, o aglomerado é aproximadamente esférico e torna-se mais denso à medida que se caminha para o seu núcleo.

Essas enormes esferas brilhantes não são raras, e mais de 150 existem somente na Via Láctea, incluindo o M53. Ele está à 60.000 anos-luz, nas bordas externas da galáxia onde muitos outros aglomerados globulares são encontrados, está localizado a uma distância do centro da galáxia quase que igual à distância do Sol até o centro da galáxia. Embora eles sejam relativamente comuns, o famoso astrônomo William Herschel descreveu os aglomerados globulares como sendo um dos objetos mais bonitos que ele se lembra ter observado nos céus.

Os aglomerados globulares são muito mais velhos e maiores que os aglomerados abertos, significando que geralmente contêm mais estrelas vermelhas velhas e poucas estrelas massivas azuis. Mas o M53 têm surpreendido os astrônomos com seu incomun número de estrelas azuis errantes.

Essas estrelas são contraditórias em relação à teoria de evolução estelar. Espera-se que todas as estrelas em um aglomerado globular tenham se formado num mesmo período aproximadamente, seguindo uma tendência específica imposta pela idade do aglomerado e baseada em suas massas. Mas essas estrelas azuis errantes não seguem essa regra, elas parecem ser mais brilhantes e mais jovem do que elas teriam que ser. Embora sua natureza precisa seja um mistério esses objetos pouco comuns são provavelmente formados durante o encontro, possivelmente colisões entre estrelas que povoam o centro dos aglomerados globulares.

Fonte: ESA

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