sábado, 29 de março de 2014

A cauda azul de uma galáxia espiral

A galáxia espiral ESO 137-001 vaga através do aglomerado maciço de galáxias Abell 3627 a cerca de 220 milhões de anos-luz de distância.

galáxia ESO 137-001

© Hubble/Chandra (galáxia ESO 137-001)

A galáxia distante é vista nesta imagem colorida composta pelos telescópios espaciais Hubble e Chandra entre as estrelas de primeiro plano da Via Láctea na direção da constelação Triangulum Australe.

À medida que a espiral imprime uma velocidade de quase 7 milhões de quilômetros por hora, o seu gás e a sua poeira são  arrancados quando encontram a pressão de calor do próprio aglomerado, o tênue meio interestelar do aglomerado vence a gravidade da galáxia. Evidente nos dados perto da luz visível do Hubble, pode-se ver aglomerados estelares brilhantes se formando no material que é arrancado, criando os rastros azuis. Os dados de raios X do Chandra mostram enormes extensões de gás arrancado aquecido, como difusas trilhas azuis que se estendem por cerca de 400 mil anos-luz, em direção ao canto inferior esquerdo da imagem. A perda significante de gás e poeira fará com que a formação de novas estrelas seja algo difícil de ocorrer nessa galáxia. Uma galáxia elíptica amarelada, carente de estrelas em formação e de poeira e gás, aparece logo a direita da galáxia ESO 137-001 na imagem acima.

Fonte: NASA

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