segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Hubble contempla uma estrela morta

Esta bela imagem realizada pelo telescópio espacial Hubble registra a parte remanescente de uma estrela morta.

DEM L316A

© Hubble (DEM L316A)

Estes filamentos ondulados de gás ionizado, denominados DEM L316A, estão localizados a cerca de 160.000 anos-luz de distância da Terra, dentro de uma das vizinhas galácticas mais próximas da Terra, a Grande Nuvem de Magalhães.

A explosão que formou a DEM L316A foi um exemplo de uma supernova especialmente energética e brilhante conhecida como Tipo Ia. Acredita-se que estes eventos de supernovas ocorram quando uma estrela do tipo anã branca, rouba mais material do que ela pode lidar de uma companheira estelar próxima e fica desequilibrada. O resultado é um lançamento espetacular de energia na forma de uma brilhante e violenta explosão, que ejeta as camadas externas da estrela no espaço ao redor a uma imensa velocidade. À medida que esse gás viaja através do material interestelar, ele se aquece e ioniza, produzindo o brilho que a Wide Field Câmera 3 do Hubble registra.

A Grande Nuvem de Magalhães orbita a Via Láctea como uma galáxia satélite e é a quarta maior galáxia no nosso grupo de galáxias, o chamado Grupo Local. A DEM L316A não é a única remanescente de supernova na Grande Nuvem de Magalhães, o Hubble já registrou uma em 2010, a SNR 0509, e uma em 2013, a SNR 0519.

Fonte: ESA

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