segunda-feira, 3 de abril de 2017

Auroras alienígenas em Urano

Desde que a Voyager 2 emitiu imagens espetaculares dos planetas nos anos 80, os amantes de planetas foram fisgados pelas auroras extraterrestres.

anel e auroras em Urano

© Hubble/Voyager 2 (anel e auroras em Urano)

Esta é uma imagem composta de Urano pela Voyager 2 e duas observações diferentes feitas por Hubble, uma para o anel e outra para as auroras.

As auroras são causadas por correntes de partículas carregadas como elétrons, que vêm de várias origens, como ventos solares, ionosfera planetária e vulcanismo lunar. Elas ficam estagnadas em poderosos campos magnéticos e são canalizadas para a atmosfera superior, onde suas interações com moléculas de gás, como oxigênio ou nitrogênio, desencadeiam explosões espetaculares de luz.

As auroras alienígenas em Júpiter e Saturno são bem estudadas, mas não se sabe muito sobre as auroras do gigantesco planeta gelado Urano. Em 2011, o telescópio espacial Hubble da NASA/ESA tornou-se o primeiro instrumento a captar uma imagem das auroras em Urano. Em 2012 e 2014 os astrônomos deram uma segunda olhada nas auroras usando as capacidades ultravioletas do Space Telescope Imaging Spectrograph (STIS) instalado no Hubble.

Eles acompanharam os choques interplanetários causados ​​por duas poderosas rajadas de vento solar viajando do Sol para Urano, então usaram o Hubble para captar seu efeito nas auroras de Urano, e observando as auroras mais intensas já vistas no planeta.

Ao observar as auroras ao longo do tempo, foi recolhida a primeira evidência direta de que estas poderosas regiões brilhantes giravam com o planeta. foi possível também redescobrir os polos magnéticos perdidos por Urano, que foram perdidos pouco depois de sua descoberta pela Voyager 2 em 1986 devido a incertezas nas medições e inexpressiva superfície do planeta.

Fonte: ESA

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