terça-feira, 28 de novembro de 2017

Raias e listras em aglomerado de galáxias

Esta vista pitoresca do telescópio espacial espacial Hubble se aproxima do Universo distante para revelar um aglomerado de galáxias chamado Abell 2537.

Abell 2537

© Hubble (Abell 2537)

Aglomerados de galáxias, como este, contêm milhares de galáxias de todas as idades, formas e tamanhos, totalizando uma massa de milhares de vezes maior que a da Via Láctea. Estes agrupamentos de galáxias são colossais, pois são as maiores estruturas do Universo para serem mantidas unidas por sua própria gravidade.

Os aglomerados de galáxias são úteis para sondar fenômenos cósmicos misteriosos como matéria escura e energia escura, o último dos quais possivelmente pode definir a geometria do Universo. Há tanta matéria preenchida no aglomerado de galáxias Abell 2537 que sua gravidade tem efeitos visíveis em seus arredores.

A gravidade de Abell 2537 liga a própria estrutura do seu ambiente (espaço-tempo), fazendo com que a luz percorra caminhos distorcidos através do espaço. Este fenômeno de lente gravitacional pode produzir um efeito de ampliação, permitindo-nos ver objetos que ficam atrás do aglomerado e, portanto, não são observáveis ​​da Terra. O Abell 2537 é uma lente particularmente eficiente, conforme demonstrado pelas listras esticadas e arcos com raias visíveis na imagem. Estas formas manchadas são de fato galáxias, sua luz fortemente distorcida pelo campo gravitacional de Abell 2537.

Esta cena espetacular foi captada pela Advanced Camera for Surveys e Wide-Field Camera 3 como parte de um programa de observação chamado RELICS (Reionization Lensing Cluster Suervey).

Fonte: ESA

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