segunda-feira, 10 de junho de 2019

Uma galáxia explosiva

Quando estrelas massivas morrem no final de suas curtas vidas, elas iluminam o cosmos com explosões de luz e matéria, conhecidas como supernovas.


© Hubble (NGC 4051)

Um evento de supernova é incrivelmente energético e intensamente luminoso, tanto que forma o que parece uma nova estrela especialmente brilhante que lentamente desaparece com o tempo.

Estas estrelas explodem tão incrivelmente quando se formam que podem ser vistas de longe, como o telescópio espacial Hubble. O tema desta imagem, uma galáxia espiral chamada NGC 4051, localizada a cerca de 45 milhões de anos-luz da Terra, já concebeu várias supernovas nos últimos anos. A primeira foi descoberta em 1983 (SN 1983I), a segunda em 2003 (SN 2003ie) e a mais recente em 2010 (SN 2010br). Estes eventos explosivos foram vistos espalhados pelos braços centrais e espirais da NGC 4051.

A SN 1983I e a SN 2010br foram ambas classificadas como supernovas do tipo Ic. Este tipo de supernova é produzido pelo colapso do núcleo de uma estrela massiva que perdeu sua camada externa de hidrogênio e hélio, seja por meio de ventos ou por transferência de massa para uma companheira. Por causa disso, as supernovas do tipo Ic, e também do tipo Ib, são às vezes chamadas de supernovas despojadas de colapso do núcleo.

A NGC 4501 fica na parte sul de um aglomerado de galáxias conhecido como o Aglomerado da Ursa Maior I, que é especialmente rico em galáxias espirais como a NGC 4051 e é um subconjunto do maior superaglomerado de Virgem, que também abriga a Via Láctea.

Fonte: ESA

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