O telescópio Hubble capturou imagens raras de uma estrela em seus últimos dias. À medida que estrelas parecidas com o Sol envelhecem, elas se transformam em gigantes vermelhas. E quando essa fase chega ao fim, elas começam a lançar sua atmosfera no espaço. Os arredores da estrela acumulam poeira quando ela ainda está relativamente fria. Nessa altura do processo, a nuvem de poeira brilha ao refletir a luz do centro da estrela, e a poeira quente emite radiação infravermelha.
© ESA/NASA (nebulosa planetária capturada pelo telescópio Hubble)
Foi essa radiação que o satélite Iras detectou em 1983, atraindo a atenção de astrônomos para a nebulosa Iras 19475+3119. A nebulosa, localizada na constelação do Cisne, fica a cerca de 15 mil anos luz da Terra, no mesmo plano da Via Láctea. Os jatos do objeto criam lobos ocos em ângulos diferentes, eventos raros e efêmeros.
O prosseguimento do envelhecimento estelar, com mais atmosfera e materiais sendo lançados no espaço, faz com que o núcleo mais quente da estrela passe a ser revelado. A radiação ultravioleta liberada nesse processo faz com que a poeira brilhe fortemente, criando uma nebulosa planetária, porém não há planetas envolvidos.
A imagem do Hubble foi criada pela composição de imagens obtidas pelo canal de alta resolução do telescópio. A luz vermelha foi capturada por um filtro que deixa passar as luzes amarela e vermelha e a luz azul foi grava por meio de um filtro azul padrão. A camada verde da imagem foi criada pela combinação das imagens vermelha e azul.
Os tempos de exposição total da imagem foram 24 segundo, para a luz vermelha, e 245 segundo, para a luz vermelha.
Fonte: ESA e NASA
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