Uma nova análise fornece uma explicação para o formato da Nebulosa Favo de Mel, assim chamada pelo improvável arranjo de gases interestelares na forma de favos de mel.
Desde sua descoberta em 1992, a curiosa forma da nebulosa, próxima à Grande Nuvem de Magalhães, tem sido um mistério.
Como a nebulosa está situada em uma área assolada por explosões de supernovas, uma teoria é a de que o padrão poderia ter sido causado por um conjunto de ondas criadas quando restos de uma supernova antiga foram atingidos por restos de uma supernova mais recente.
© NASA (nebulosa Favo de Mel)
Essa teoria foi agora reforçada pelo trabalho de John Meaburn e sua equipe, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que analisaram o espectro de luz da Nebulosa Favo de Mel e descobriram que ele se assemelha ao espectro produzido por gás movendo-se a alta velocidade em restos de outra supernova conhecida.
Contudo, há outra possibilidade: o favo de mel poderia vir de um jato de alta velocidade oriundo de um buraco negro atingindo o gás que o cerca. Mas a equipe diz que o espectro de luz da nebulosa é diferente daquele observado em um jato de buraco negro em um sistema binário chamado SS 433, favorecendo a hipótese anterior (da onda de restos de supernova).
Os resultados serão publicados na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society".
Fonte: New Scientist
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