Duas galáxias diferentes foram captadas pelo telescópio espacial Hubble, formando um par galáctico denominado ARP 116.
© Hubble (galáxias M60 e NGC 4647)
O ARP 116 é composto por uma galáxia elíptica gigante conhecida como Messier 60 (M60) e uma galáxia espiral bem menor, a NGC 4647. Como uma típica galáxia elíptica, a M60 pode não ser muito interessante quando vista sozinha, mas quando está junto com sua "companheira" espiral, o par ganha destaque no céu noturno.
A M60 é bastante clara, é precisamente a terceira mais clara no aglomerado de Virgem, que possui uma coleção de mais de 1,3 mil galáxias. Além de ter uma massa de estrelas maior, a M60 possui uma coloração dourada por causa das muitas estrelas velhas, frias e vermelhas em seu interior. A NGC 4647, por sua vez, possui uma variedade estrelar jovem e quente, que forma uma coloração azul.
Astrônomos tentaram determinar se essas galáxias estão interagindo, mas não encontraram evidências de novas formações estrelares. A força gravitacional mútua em pares de galáxias que interagem entre si exerce em cada uma a liberação de nuvens de gás, assim como as marés na Terra são causadas pela gravidade da Lua. Essa liberação pode causar a quebra das nuvens, formando o rompimento de novas estrelas.
Mesmo que isso pareça não ter ocorrido no ARP 116, estudos de imagens detalhadas do telescópio Hubble sugerem que as duas galáxias tiveram uma interação. Independente se elas estão perto o suficiente para interagir, as duas galáxias são certamente vizinhas próximas. Isso significa que vemos ambas na mesma escala, fazendo praticamente um "retrato de família" do Hubble que mostra a diferença de tamanho, estrutura e coloração entre galáxias elípticas gigantes e as espirais menores.
Fonte: ESA
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