Os aglomerados de galáxias são grandes grupos de galáxias unidos pela gravidade, constituindo uma das estruturas mais massivas que podem ser encontradas no Universo.
© Hubble (aglomerado de galáxias MACS J0454.1-0300)
Essa imagem feita pelo telescópio espacial Hubble revela um desses aglomerados, conhecido como MACS J0454.1-0300. Cada um dos pontos brilhantes vistos na imagem é uma galáxia, e cada uma delas é o lar de milhões e até mesmo bilhões de estrelas.
Os astrônomos determinaram a massa do MACS J0454.1-0300 em torno de 180 trilhões de vezes a massa do Sol. Aglomerados como esse são tão massivos que a sua gravidade pode até mesmo alterar o comportamento do espaço ao seu redor, curvando a trajetória da luz à medida que ela passa por ele, algumas vezes amplificando e agindo como uma lente de ampliação. Graças a esse efeito, é possível ver objetos que estão muito distantes de nós e que em outra situação não seriam observados pois são muito apagados para serem detectados.
Nesse caso, alguns objetos aparecem de forma alongada e são vistos como arcos que parecem varrer a parte esquerda da imagem. Esses objetos são galáxias localizadas bem mais distante que o aglomerado, suas imagens foram amplificadas, mas também distorcidas, à medida que a luz passa através do aglomerado. Esse processo, conhecido como lente gravitacional, é uma ferramaneta muito valiosa para que os astrônomos possam observar os objetos mais distantes do Universo.
Esse efeito será usado de maneira eficiente com o início do programa Frontier Fields do Hubble no decorrer dos próximos anos, que tem como objetivo explorar objetos bem distantes localizados além das lentes dos aglomerados, similares ao MACS J0454.1-0300, para investigar como as estrelas e as galáxias se formaram e se desenvolveram no início do Universo.
Fonte: NASA
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