Caóticos na aparência, estes filamentos entrelaçados de gás brilhante se espalham pelo céu do planeta Terra na constelação de Cygnus e fazem parte da Nebulosa do Véu.
© Sara Wager (Nebulosa do Véu)
A Nebulosa do Véu, é uma grande remanescente de supernova, uma nuvem em expansão que nasceu da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão original da supernova provavelmente atingiu a Terra, a mais de 5.000 anos atrás. Expelida no evento cataclísmico, as ondas de choque interestelares viajam pelo espaço, varrendo e excitando o material que encontra pela frente.
Os filamentos brilhantes são realmente mais parecidos com longas ondulações quando vistas de lado, e onde se pode notar a separação do brilho dos átomos ionizados de hidrogênio, mostrados em vermelho e de oxigênio em azul. Também conhecido como o Laço de Cygnus, a Nebulosa do Véu se espalha por aproximadamente 3 graus, ou seja, cerca de 6 vezes o diâmetro aparente da Lua Cheia. Na distância estimada da nebulosa de 1.500 anos-luz, isso equivale a 70 anos-luz, cujo campo de visão se espalha por menos de um terço desta distância.
Normalmente identificada como Triângulo de Pickering, em homenagem ao diretor do Harvard College Observatory, o complexo de filamentos é catalogado como NGC 6979. Ele também é conhecido com o nome que homenageia a sua descoberta, que foi feita pela astrônoma Williamina Fleming, como Filamentos Triangulares de Fleming.
Fonte: NASA
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