A sonda Cassini detectou sinais de uma chuva de metano de primavera sobre as dunas próximas ao equador de Titã, lua de Saturno.
© NASA (chuva de metano em Titã)
A lua Titã é a maior do planeta Saturno, e possui lagos de metano em latitudes elevadas, mas suas regiões equatoriais são em sua maioria áridas, com grandes extensões de dunas.
Em observações anteriores, os cientistas haviam detectado canais secos, como se fossem marcas de um rio extinto na parte sul, no entanto não acreditavam que se tratavam de evidências de que no passado o planeta tivesse um clima mais úmido na região.
O uso das imagens proporcionadas pela sonda Cassini levou a uma nova teoria. A cientista Elizabeth Turtle do laboratório de física da Universidade Johns Hopkins e seus colegas observaram quedas bruscas da luminosidade da superfície próxima ao equador de Titã após a formação de um acúmulo de nuvens.
© NASA (nuvens equatoriais em Titã)
Os autores formularam diversas explicações para essas mudanças luminosas, como uma tempestade violenta ou atividade vulcânica nesta região, mas finalmente chegaram a uma conclusão que acreditaram mais provável: uma grande tempestade de metano.
Fonte: Science
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