A Nebulosa da Bola de Cristal surgiu de uma estrela moribunda que está envolta por um gás fluorescente e dois anéis incomuns.
© Andrea Arbizzi (NGC 1514)
A Nebulosa da Bola de Cristal, conhecida com NGC 1514, localizada na constelação de Taurus a 800 anos-luz de distância da Terra. Ela pertence à classe de objetos denominados de nebulosas planetárias, que se formam quando estrelas morrem e arremessam suas camadas externas de material. A luz ultravioleta da nebulosa, que constituída por um par de estrelas, faz com que o gás fique fluorescente.
A NGC 1514 foi descoberta em 1790 pelo astrônomo William Herschel, que notou que este fluido brilhante poderia não ser um aglomerado de estrelas apagadas como se suspeitava originalmente. Herschel tinha anteriormente definido o termo de nebulosas planetárias para descrever objetos similares com formas circulares parecidas com planetas.
As nebulosas planetárias com asas assimétricas de nebulosidade são comuns. Mas nada se assemelha com os anéis ao redor da NGC 1514 descobertos com auxílio do Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE). Estes anéis são feitos de poeira ejetada pelo par de estrelas moribundas localizadas no centro da NGC 1514. Esta explosão de poeira colidiu com as paredes de uma cavidade que já havia sido formada pelos ventos estelares que então formaram os anéis.
A estrutura da NGC 1514, que pensava-se ser única é provavelmente similar de maneira geral à geometria de outra nebulosa, a Nebulosa da Ampulheta. A estrutura parece diferente na imagem do WISE pois os anéis são detectáveis somente devido ao seu calor, eles não são fluorescentes no comprimento de onda do visível como são em outros objetos.
Fonte: NASA
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