sábado, 14 de janeiro de 2012

O coração da galáxia de Andrômeda

Uma nova imagem captada pelo telescópio espacial Hubble do centro da galáxia espiral M31, a galáxia de Andrômeda, contendo um buraco negro de 100 milhões de massas solares.

mosaico da galáxia de Andrômeda

© Hubble/T. Rector (mosaico da galáxia de Andrômeda)

As recentes observações renderam a imagem mais nítida já feita em luz visível do centro da que é a maior e mais próxima galáxia espiral da Via Láctea, a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância da Terra. A imagem mostra um núcleo duplo de Andrômeda, formado por dois anéis de estrelas com características diferentes orbitando o gigantesco buraco negro do centro galáctico: um mais próximo, formado por uma população de estrelas azuis, gigantes e jovens; e outro mais afastado, com maioria de estrelas velhas e avermelhadas. Quando as estrelas estão no ponto mais distante em sua órbita se movem mais devagar, dando a ilusão de um segundo núcleo. As estrelas azuis devem ter se formado perto do buraco negro, menos que 200 milhões de anos-luz.

A estrutura dupla do núcleo foi descoberta pelo Hubble em 1991. O diâmetro da galáxia de Andrômeda é de cerca de 150.000 anos-luz, enquanto o núcleo visto abaixo é de apenas 30 anos-luz.

núcleo duplo da M31

© Hubble (núcleo duplo da M31)

Tod R. Lauer do National Optical Astronomy Observatory (NOAO), em Tucson, Arizona, obteve esta imagem da região nuclear da galáxia de Andrômeda tomando várias exposições de luz azul e ultravioleta com a câmera avançada do Hubble.

Em torno do núcleo da galáxia de Andrômeda algumas estrelas são astros de meia idade como o Sol, com cerca de 5 bilhões de anos, que perderam suas camadas externas devido ao ambiente caótico da região. Estas estrelas evoluíram normalmente para a fase de gigantes vermelhas, mas liberaram seu material externo muito mais rápido do que o esperado, revelando assim seus núcleos extremamente quentes e brilhantes. Isso teria acontecido pelo fato delas terem se formado num local rico em outros elementos além do hidrogênio e do hélio. Essa abundância em elementos mais pesados de sua composição teria facilitado a perda de material. Já outra explicação é que elas fazem parte de sistemas binários muito apertados devido à compactação do núcleo galáctico.

O fato de que estrelas jovens estão intimamente ligado ao buraco negro central também ocorre na galáxia Via Láctea sugerindo que este fenômeno pode ser comum em galáxias espirais.

Fonte: Daily Galaxy

Um comentário:

  1. estou criando uma teoria q a teoria da relatividade pode ser quebrada n como excluir a teoria dele na verdade vou usar a teoria dele(albert einstein) e anplear ela

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