A Nebulosa Tromba do Elefante se retorce através da nebulosa de emissão e aglomerado estrelar jovem que constituem o complexo IC 1396, na direção da constelação de Cepheus.
© J.C. Canonne/P. Bernhard/D. Chaplain/L. Bourgon (Nebulosa Tromba do Elefante e IC 1396)
Obviamente, essa tromba de elefante cósmica é gigantesca, medindo cerca de 20 anos luz de comprimento. Esta composição de imagens foi registrada através do uso de filtros de banda estreita que captam a luz emanada pelos átomos de hidrogênio ionizado, enxofre e oxigênio da região.
O quadro resultante acima, obtido pela equipe Ciel Boreal, destaca os brilhantes sulcos varridos que delineiam bolsões de poeira fria interestelar e nuvens de gás. Estas engastadas e escuras nuvens em formato de gavinha contêm matéria prima necessária para a formação estelar e escondem as protoestrelas dentro da obscura poeira cósmica.
Está em estudo se há formações estrelares na Nebulosa Tromba do Elefante, pois contém muitas estrelas jovens com menos de cem mil anos de existência. Essas estrelas foram descobertas através de imagens em infravermelho em 2003. As estrelas estão presentes em uma cavidade circular na cabeça do glóbulo. Os ventos dessas estrelas podem ter esvaziado a cavidade.
O relativamente esmaecido complexo IC 1396 reside a 3.000 anos luz de distância, cobrindo uma larga região dos céus, abrangendo mais de 5 graus.
Fonte: NASA
Nenhum comentário:
Postar um comentário