terça-feira, 20 de setembro de 2011
Qual asteroide extinguiu os dinossauros?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Galáxia em enxame de aglomerados estelares
sábado, 17 de setembro de 2011
O buraco negro mais massivo do Universo
O buraco negro localizado no centro da galáxia elíptica supergigante M87 no Aglomerado de Galáxias de Virgo a uma distância estimada de 50 milhões de anos-luz da Terra é o buraco negro mais massivo conhecido, que tem 6,6 bilhões de massas solares.
© Gemini (galáxia M87)
Orbitando a galáxia existe uma população anormalmente grande de aproximadamente 12.000 aglomerados globulares, comparado com os 150 ou 200 aglomerados globulares que orbitam a Via Láctea, esse é um número realmente elevado.
Usando o Telescópio Frederick C. Gillett Gemini em Mauna Kea, no Havaí, uma equipe de astrônomos calculou a massa do buraco negro, que é muito maior que o buraco negro existente no centro da Via Láctea que tem uma massa estimada de 4 milhões de massas solares. O horizonte de eventos do buraco negro, com 20 bilhões de quilômetros de diâmetro poderia engolir com facilidade todo o nosso Sistema Solar.
Para calcular a massa do buraco negro, os astrônomos medem a velocidade com a qual as estrelas orbitam ao seu redor. As estrelas orbitam o buraco negro com velocidades aproximadas de 500 km/s, só para se ter uma comparação, o Sol orbita o buraco negro no centro da Via Láctea a uma velocidade de 220 km/s. A partir dessas observações, é possível dizer que essa é a melhor estimativa, ou seja, a que tem maior precisão para a massa de um buraco negro supermassivo. A equipe defende a teoria de que o buraco negro da M87 cresceu e atingiu tal massa a partir de fusões com alguns outros buracos negros. A M87 é a maior, e mais massiva galáxia conhecida no chamado universo próximo, e acredita-se que ela tenha se formado a partir da fusão de 100 ou mais galáxias menores.
Pesquisas posteriores a essa estão tentando calcular e medir o tamanho de outro buraco negro, com uma massa grosseiramente ainda estimada em 18 bilhões de massas solares, e que está localizado em uma galáxia a 3,5 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Mas por enquanto, o buraco negro da M87 é o maior que tem a massa determinada com precisão.
Fonte: Daily Galaxy
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Descoberto planeta que orbita duas estrelas
A existência de um planeta com um nascer e um pôr do sol duplo foi sugerida há mais de 30 anos, no filme Guerra nas Estrelas.
© NASA (ilustração de planeta orbitando duas estrelas)
Agora, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um planeta que orbita dois sóis.
Localizado a 200 anos-luz da Terra, este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.
Conhecido como Kepler-16b, ele foi identificado por uma equipe de pesquisadores liderada por Laurance Doyle, do Instituto SETI, mais conhecido por suas buscas por inteligência extraterrestre.
Mas, ao contrário do planeta desértico de Luke Skywalker, o planeta com dois sóis da vida real é frio, gasoso e não poderia abrigar vida humana.
Mas sua descoberta demonstra a diversidade de planetas em nossa galáxia.
Os astrônomos usaram os dados do telescópio espacial Kepler, que mede variações no brilho de mais de 150.000 estrelas, para procurar planetas por uma técnica conhecida como trânsito.
Nesta técnica, os planetas são encontrados medindo-se a variação que eles impõem sobre o brilho de uma estrela quando passam à sua frente em relação à Terra - dessa forma, essa técnica só encontra planetas que estejam com uma órbita alinhada com a posição do telescópio.
Os cientistas detectaram o novo planeta no sistema Kepler-16, um par de estrelas girando uma em órbita da outra.
Quando a estrela menor bloqueia parcialmente a estrela maior, ocorre um eclipse primário. Um eclipse secundário ocorre quando a estrela menor é ocultada, ou completamente bloqueada, pela estrela maior.
Mas os astrônomos verificaram que o brilho do sistema diminuía mesmo quando as estrelas não estavam eclipsando uma à outra, sugerindo a presença de um terceiro corpo celeste.
Esses eventos adicionais de queda no brilho, chamados de eclipses terciários e quaternários, reaparecem em intervalos de tempo irregulares, indicando que as estrelas estavam em posições diferentes em sua órbita cada vez que o terceiro corpo passava.
Isso mostrou que o terceiro corpo estava circulando não apenas uma, mas as duas estrelas, em uma larga órbita circumbinária.
A força gravitacional das estrelas, medida pelas variações nos seus tempos de eclipse, foi um bom indicador da massa do terceiro corpo - foi detectado um puxão gravitacional muito pequeno, indicativo de que era causado por um corpo de pequena massa em relação às estrelas.
Isto confirma que o Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás.
As estrelas-mãe são menores do que o nosso Sol: uma delas tem 69% da massa do Sol e a outra apenas 20%.
O planeta circumbinário Kepler-16b orbita em torno das duas estrelas a cada 229 dias, semelhante à órbita de Vênus, que é de 225 dias.
Mas ele está fora da zona habitável do sistema, onde poderia existir água líquida na superfície, porque suas duas estrelas são mais frias do que o Sol.
"Esta descoberta confirma uma nova classe de sistemas planetários que poderiam abrigar vida," disse William Borucki. "Dado que a maioria das estrelas em nossa galáxia é parte de um sistema binário, isto significa que as oportunidades de vida são muito mais amplas do que se os planetas se formassem somente em torno de estrelas individuais."
Fonte: Science
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Estrela está fritando planeta com raios X
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Colisão de galáxia gerou formato da Via Láctea
Colisões envolvendo uma galáxia anã tiveram papel fundamental no formato em disco espiralado da Via Láctea.
© Nature (ilustração da galáxia anã de Sagitário e da Via Láctea)
O estudo contradiz a hipótese mais em voga, que diz que a Via Láctea não teria sofrido influências externas ao ser formada.
O impacto cósmico formou um fluxo de estrelas e elas foram "puxadas" pela Via Láctea. As sobras remanescentes transpassaram o disco e se perderam.
O pesquisador Chris Purcell e seus colegas da Universidade da Califórnia (EUA) chegaram a essa conclusão com simulações feitas em computador, tendo como objeto de estudo a galáxia anã de Sagitário.
No modelo, dois arcos foram produzidos. Um deles se assemelhou ao anel conhecido como Monoceros, um conjunto de estrelas que envolve a Via Láctea.
Isso provou, defende o grupo, que a Via Láctea pode agregar à sua formação fenômenos externos e não se gerou sozinha.
Fonte: Nature