Astrônomos encontraram um planeta não muito maior do que a Terra, mas tão absurdamente quente que a vida como a conhecemos não é possível existir.
© Miguel Claro (ilustração de um exoplaneta e sua estrela)
O exoplaneta, chamado de Kepler-21b, é apenas 1,6 vezes maior do que o nosso. Mas ele orbita tão próximo de sua estrela principal que a temperatura em sua superfície é estimada em 1.627 graus Celsius, que é o suficiente para derreter ferro.
Ele foi encontrado através do telescópio espacial Kepler, da NASA, que procura exoplanetas usando o método de trânsito – a baixa na luminosidade de uma estrela causada por um planeta que circula em sua frente, bloqueando parcialmente sua luz.
O exoplaneta Kepler-21b foi posteriormente confirmado com a ajuda do telescópio do Observatório Nacional Kitt Peak, no Arizona.
O Kepler-21b está localizado há 352 anos-luz da Terra. Sua massa é 10 vezes maior que a da Terra, mas ele está a apenas seis milhões de quilômetros de sua estrela progenitora, levando 2,8 dias para completar sua órbita. A Terra, em comparação, gira em torno do Sol a uma distância média de 150 milhões de quilômetros.
A estrela onde o Kepler-21b orbita é a HD 129070, 1,3 vezes maior do que o nosso Sol. É também um pouco mais quente e brilhante, e até mais jovem. Os astrônomos calculam que ela tenha 2,84 bilhões de anos, enquanto o Sol tem 4,6 bilhões.
As descobertas do Kepler poderão ultrapassar o dobro do número de planetas extrassolares conhecidos, atualmente perto dos 700. A nossa Via Láctea abriga bilhões de planetas, mas a maioria está tão distante que é muito difícil de ser detectada.
Fonte: LiveScience
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