De aparência tumultuada, estes filamentos de gás agitado e brilhante se espalham através dos céus na direção da constelação de Cygnus (Cisne), como parte da Nebulosa do Véu.
© J-P Metsävainio (Triângulo de Pickering)
De fato, o caos impera por lá. A Nebulosa do Véu por si só é uma gigantesca remanescente de supernova, uma nuvem expansiva resultante da morte explosiva de uma estrela massiva.
Os astrônomos estimam que a luz emanada pela explosão original da supernova atingiu a Terra há cerca de 5.000 anos.
Ejetadas no evento cataclísmico, as ondas de choque navegam pelo espaço varrendo o material interestelar de forma dramática. Os filamentos brilhantes são como longas ondulações em uma fina folha de papel vista pelas bordas, notavelmente bem separadas refletindo o brilho de átomos de hidrogênio e enxofre ionizado mostrados respectivamente em vermelho e verde. O oxigênio está demonstrado em tons de azul.
Também conhecida como Cygnus Loop, a Nebulosa do Véu se estende por cerca de 3 graus, ou seja, 6 vezes o diâmetro da Lua cheia. Isso se traduz em mais de 70 anos-luz de diâmetro na sua distância estimada em 1.500 anos-luz. Este campo de visão abrange, no entanto, menos de um terço dessa largura.
Identificado como Triângulo de Pickering em homenagem ao diretor do Harvard College Observatory e catalogada como NGC 6979, esse complexo de filamentos é mais apropriadamente conhecido como Williamina Fleming’s Triangular Wisp.
Fonte: NASA
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