Milhares de turistas e cientistas assistiram neste domingo a um eclipse solar total na Ilha de Páscoa, na costa do Chile, famosa por suas misteriosas estátuas.
© AFP (eclipse do Sol)
O único fenômeno do tipo deste ano pode ser visto apenas de algumas ilhas do Pacífico Sul, a partir das 15h15 (de Brasília). Ele chegou à Ilha de Páscoa às 17h11, antes de terminar em algumas regiões no sul da Argentina e do Chile.
A população da ilha chilena dobrou por causa do eclipse solar, chegando a 8 mil pessoas, mas desde cedo, o tempo nublado já dava mostras de que o espetáculo não seria completo.
O eclipse solar acontece quando o Sol e a Lua se alinham com a Terra. Como o Sol é cerca de 400 vezes maior do que a Lua, mas também está a uma distância cerca de 400 vezes maior da Terra, quando os corpos celestes se alinham, em certas regiões da Terra, a Lua parece tapar o Sol.
O efeito durou pouco menos de cinco minutos na Ilha de Páscoa. Antes o acontecimento, o tempo estava nublado, mas pouco antes do eclipse, as nuvens se dissiparam, deixando o céu azul à mostra.
O eclipse cruzou cerca de 11 mil km da Terra, mas a maior parte da sombra ficou sobre o Pacífico. O momento mais longo do elipse, de quase 5,5 min, aconteceu no meio do oceano.
O governo da ilha chilena afirmou que estava preparado para receber o grande número de pessoas e reforçou a segurança no sítio arqueológico em que ficam as estátuas de pedra de 3 mil anos.
A Ilha de Páscoa foi parcialmente evacuada em fevereiro, por causa do terremoto que sacudiu o Chile, mas segundo as autoridades, quer mostrar que está de volta ao mapa do turismo mundial.
Fonte: BBC Brasil
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