Os dados enviados por satélite à ESA (agência espacial europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.
© ESA (geoide)
O geoide gerado é a forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo.
No estudo apresentado pela ESA se considerou a gravidade do geoide sem a ação de marés e de correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, possibilitando compreender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta, como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu no recente sismo no Japão.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.
Veja uma animação produzida pela ESA:
Veja uma animação produzida pela ESA:
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Fonte: ESA
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