Nuvens de poeira cósmica ondulam através desse retrato em infravermelho da galáxia satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães.
© Herschel e Spitzer (Grande Nuvem de Magalhães no infravermelho)
De fato, essa impressionante composição de imagens do observatório espacial Herschel e do telescópio espacial Spitzer mostra que as nuvens de poeira preenchem essa galáxia anã vizinha, do mesmo modo que a poeira preenche o plano da própria Via Láctea. As temperaturas da poeira tendem a rastrear as atividades de formação de estrelas. Os dados do Spitzer, em azul, indicam a poeira quente, aquecida pelas jovens estrelas. Os dados do Herschel, em vermelho e verde, revelam a emissão de poeira de regiões mais frias e intermediárias onde a formação de estrelas está apenas começando. Dominada pela emissão de poeira a aparência da Grande Nuvem de Magalhães em infravermelho se difere e muito da sua visão na luz óptica, vista a seguir.
© Marco Lorenzi (Grande Nuvem de Magalhães no óptico)
Mas a bem conhecida Nebulosa da Tarântula dessa galáxia ainda se destaca e é facilmente observada aqui como sendo a região mais brilhante na parte esquerda ao centro da imagem. Localizada a somente 160.000 anos-luz de distância, a Grande Nuvem de Magalhães tem aproximadamente 30.000 anos-luz de diâmetro.
Fonte: NASA
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