quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Satélite capta conjunto de estrelas

A Nasa, agência espacial americana, divulgou imagem com milhares de estrelas que cobrem uma região na Constelação de Carina, perto da Via Láctea. A imagem foi captada por um sofisticado satélite lançado no dia 14 de dezembro. Segundo a Nasa, a região cobre uma área três vezes maior que o tamanho da Lua.
constelação carina
© NASA/UCLA (constelação de Carina)
 Com o objetivo de fotografar bilhões de objetos, incluindo asteórides potencialmente perigosos, o Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE), usará seus raios para definir a localização e o tamanho de aproximadamente 200.000 asteroides, e dará aos cientistas uma ideia mais clara de quantas rochas espaciais há nas proximidades da órbita terrestre e que perigo representam.
"Quando os encontrarmos, passaremos a informação aos responsáveis pelas políticas para decidir o que fazer para tentar evitar que estes asteroides próximos à Terra colidam com nosso planeta", indicou J. D. Harrington, da Nasa, à AFP. O WISE orbitará a 500 quilômetros acima da superfície da Terra durante 10 meses, em busca de dados e objetos de luz fraca como nuvens de poeira, estrelas anãs marrons e asteroides.
O satélite escaneará o cosmos com raios infravermelhos, cobrindo todo o céu uma vez e meia - completar uma órbita da Terra levará seis meses - e, tirará fotografias de tudo, desde asteroides próximos à Terra até galáxias longínquas com novas estrelas. "A última vez que escaneamos todo o céu com estes comprimentos de onda infravermelha em particular foi há 26 anos", indicou Edward Wright, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), principal pesquisador da missão.
"A tecnologia infravermelha percorreu um longo caminho desde então. As velhas fotografias infravermelhas eram como pinturas impressionistas. Agora teremos imagens que serão vistas como as fotografias atuais", acrescentou. Harrington explicou ainda que os antigos satélites com infravermelho tinham apenas 62 pixels por "câmera", enquanto o WISE tem uma resolução de quatro milhões de pixels, o que resultará em imagens muito mais nítidas.
Fonte: AFP e NASA

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