Segundo uma nova pesquisa, as primeiras estrelas do Universo se formaram em grupos, e não isoladamente. E algumas dessas primeiras estrelas podem ser vistas ainda hoje.
© U. Texas (simulação do nascimento de uma estrela primordial)
O estudo usou supercomputadores para simular a formação das primeiras estrelas do Universo. Os pesquisadores recriaram um sistema de “proto-estrelas”, precursores de estrelas, criadas a partir da mesma nuvem de gás quase ao mesmo tempo.
A simulação revelou que uma proto-estrela central seria criada antes, e se tornaria a mais maciça. Um número de proto-estrelas menores se seguiria. Às vezes, a força gravitacional de outros astros “catapultaria” e ejetaria um dos membros do sistema.
Segundo os cientistas, a estrela ejetada teria de ser muito jovem, cerca de 100.000 anos de idade. Como a idade de uma estrela e sua massa estão interligadas, quanto mais maciça a estrela, mais rápido ela tende a envelhecer, uma massa baixa o suficiente na nova estrela significa que ela ainda teve uma vida bastante longa para ser visível hoje.
Porém, essa estrela teria que ser expulsa enquanto sua massa fosse de uma faixa muito estreita. O Universo é estimado em 13,7 bilhões de anos. Para sobreviver os 13 bilhões de anos desde o fim da Idade das Trevas, quando se formou, o astro não poderia ter tido mais do que a massa solar. Mesmo um pouco de massa a mais já forçaria os limites de sobrevivência.
Por isso os pesquisadores acreditam ser um desafio encontrar uma estrela assim entre as bilhões que vieram depois. O lugar ideal para a pesquisa seria o centro da Via Láctea. No entanto, apenas algumas centenas ou algumas milhares podem existir, misturadas com os bilhões de estrelas que se formaram desde então.
Mas a situação não é completamente impossível. Projetos com telescópios da NASA estão previstos para procurar galáxias e estrelas precoces, e espera-se que sejam capazes de examinar como nunca o início do Universo.
Localizar uma estrela primordial, conhecida como estrela de População III, forneceria aos astrônomos dados sobre o Universo em seu início. A abundância de deutério e lítio, que o Big Bang teria criado, poderia ser medida diretamente, em vez de deduzida. Da mesma forma, essas estrelas fornecerão dados consistentes para modelos teóricos.
Fonte: LiveScience
A simulação revelou que uma proto-estrela central seria criada antes, e se tornaria a mais maciça. Um número de proto-estrelas menores se seguiria. Às vezes, a força gravitacional de outros astros “catapultaria” e ejetaria um dos membros do sistema.
Segundo os cientistas, a estrela ejetada teria de ser muito jovem, cerca de 100.000 anos de idade. Como a idade de uma estrela e sua massa estão interligadas, quanto mais maciça a estrela, mais rápido ela tende a envelhecer, uma massa baixa o suficiente na nova estrela significa que ela ainda teve uma vida bastante longa para ser visível hoje.
Porém, essa estrela teria que ser expulsa enquanto sua massa fosse de uma faixa muito estreita. O Universo é estimado em 13,7 bilhões de anos. Para sobreviver os 13 bilhões de anos desde o fim da Idade das Trevas, quando se formou, o astro não poderia ter tido mais do que a massa solar. Mesmo um pouco de massa a mais já forçaria os limites de sobrevivência.
Por isso os pesquisadores acreditam ser um desafio encontrar uma estrela assim entre as bilhões que vieram depois. O lugar ideal para a pesquisa seria o centro da Via Láctea. No entanto, apenas algumas centenas ou algumas milhares podem existir, misturadas com os bilhões de estrelas que se formaram desde então.
Mas a situação não é completamente impossível. Projetos com telescópios da NASA estão previstos para procurar galáxias e estrelas precoces, e espera-se que sejam capazes de examinar como nunca o início do Universo.
Localizar uma estrela primordial, conhecida como estrela de População III, forneceria aos astrônomos dados sobre o Universo em seu início. A abundância de deutério e lítio, que o Big Bang teria criado, poderia ser medida diretamente, em vez de deduzida. Da mesma forma, essas estrelas fornecerão dados consistentes para modelos teóricos.
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