Entre os inúmeras estrelas que formam o Universo, a descoberta de uma simples estrela variável, em 1923, alterou o curso da astronomia moderna.
© NASA/ESA (estrela variável cefeida V1 na galáxia M31)
É a estrela com o nome de "variável Hubble número um", ou V1, e está localizada na região exterior da vizinha galáxia de Andrômeda, também conhecida por M31. No início de 1900, para a maioria dos astrônomos, o Universo era a Via Láctea, sem nada para além dos seus limites observáveis. Andrômeda era uma das muitas "manchas de luz", a que chamavam "nebulosas espirais" e que faziam parte da nossa galáxia Via Láctea.
Em 1923, o cientista Edwin Hubble descobriu uma estrela, em Andrômeda, que ele identificou como V1, uma estrela variável cefeida, pois ela apresentou um brilho variável, brilhando e apagando segundo um determinado padrão. Nessa altura já se usava este tipo de estrelas para calcular distâncias dentro da nossa galáxia. Hubble calculou a sua distância e o resultdo revelou um milhão de anos-luz da Terra, mais de três vezes o diâmetro já calculado para a Via Láctea.
A estrela de Hubble ajudou a mostrar que Andrômeda estava para além da nossa galáxia e que havia mais galáxias no Universo que, afinal, era maior do que se pensava.
Até ao final de 1924, Hubble encontrou mais 12 variáveis cefeidas em Andrômeda e com as quais obteve uma distância de 900.000 anos-luz. Medições atuais mais rigorosas indicam uma distância de 2 milhões de anos-luz.
Quase 90 anos depois, os astrônomos prestaram uma simbólica homenagem a Edwin Hubble e à sua descoberta, e voltaram a observar a estrela V1 utilizando o Telescópio Espacial Hubble, em parceria com a Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO), que observaram a estrela durante seis meses. Os resultados obtidos permitiram programar a obtenção de imagens pelo Hubble.
Para o astrônomo Dave Soderblom, do Space Telescope Science Institute (STScI), em Baltimore, que propôs a observação de V1, esta é a estrela mais importante na história da cosmologia. Mais do que um tributo ao grande astrônomo Hubble, a sua observação mostrou que as cefeidas ainda são importantes atualmente. AS cefeidas são utilizadas para medir as distâncias de galáxias mais distantes que Andrômeda, elas são "o primeiro degrau da escada da distância cósmica".
Fonte: NASA
Em 1923, o cientista Edwin Hubble descobriu uma estrela, em Andrômeda, que ele identificou como V1, uma estrela variável cefeida, pois ela apresentou um brilho variável, brilhando e apagando segundo um determinado padrão. Nessa altura já se usava este tipo de estrelas para calcular distâncias dentro da nossa galáxia. Hubble calculou a sua distância e o resultdo revelou um milhão de anos-luz da Terra, mais de três vezes o diâmetro já calculado para a Via Láctea.
A estrela de Hubble ajudou a mostrar que Andrômeda estava para além da nossa galáxia e que havia mais galáxias no Universo que, afinal, era maior do que se pensava.
Até ao final de 1924, Hubble encontrou mais 12 variáveis cefeidas em Andrômeda e com as quais obteve uma distância de 900.000 anos-luz. Medições atuais mais rigorosas indicam uma distância de 2 milhões de anos-luz.
Quase 90 anos depois, os astrônomos prestaram uma simbólica homenagem a Edwin Hubble e à sua descoberta, e voltaram a observar a estrela V1 utilizando o Telescópio Espacial Hubble, em parceria com a Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO), que observaram a estrela durante seis meses. Os resultados obtidos permitiram programar a obtenção de imagens pelo Hubble.
Para o astrônomo Dave Soderblom, do Space Telescope Science Institute (STScI), em Baltimore, que propôs a observação de V1, esta é a estrela mais importante na história da cosmologia. Mais do que um tributo ao grande astrônomo Hubble, a sua observação mostrou que as cefeidas ainda são importantes atualmente. AS cefeidas são utilizadas para medir as distâncias de galáxias mais distantes que Andrômeda, elas são "o primeiro degrau da escada da distância cósmica".
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