Um tipo de estrela que não deveria existir pode ter sido finalmente entendido por astrônomos em um estudo recente.
© NOAA (aglomerado NGC 188 com as estrelas vampiras circuladas)
Entre os cientistas elas são conhecidas oficialmente como “retardatárias azuis”, mas têm o apelido de “estrelas vampiras”, por parecem mais jovens do que são.
Esses astros se destacam por parecem mais quentes e jovens do que seus vizinhos, embora tenham sido formados mais ou menos na mesma época que eles.
Estava claro para os cientistas que essas estrelas tinham mais energia do que as outras. O mistério era como isso acontecia: se através de colisões com a vizinhança ou por meio da captura de energia.
Agora, a equipe de Aaron Geller e Robert Mathieu descartou a possibilidade de colisões, ou seja, as estrelas vampiras roubariam a energia de outras para ficarem mais jovens.
A maioria delas, segundo o grupo, é parte de um sistema binário. O difícil é ver a companheira, pois uma vez que a vampira suga sua energia, o brilho fica muito fraco para ser detectado por telescópios.
A dupla pretende agora usar o telescópio espacial Hubble para confirmar seus achados.
Fonte: Nature
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