Astrônomos analisaram a previsão dos encontros íntimos entre galáxias que podem desencadear o rápido crescimento de buracos negros supermassivos.
© Chandra/Hubble (par de galáxias CID 3083)
Esta pesquisa foi possível devido à habilidade do observatório espacial Chandra de detectar buracos negros crecendo ativamente através dos raios-X que eles geram.
Os pesquisadores analisaram 562 pares de galáxias em distâncias que variam de 3 a 8 bilhões de anos-luz da Terra, e compararam com 2.726 galáxias individuais.
© Chandra/Hubble (par de galáxias CID 1711)
O par de galáxias CID 1711 possui um tamanho de 363.000 anos-luz e o CID 3083 tem 249.000 anos-luz, e estão distantes 6,7 bilhões de anos-luz da Terra.
Nestas imagens, os dados do Chandra da NASA são mostrados em púrpura e os dados do Telescópio Espacial Hubble são em dourado. Em ambas as imagens, a fonte de raios-X perto do centro é gerado pelo gás que foi aquecido a milhões de graus, uma vez que cai em direção a um buraco negro supermassivo localizado no meio de sua galáxia hospedeira. A outra emissão de raios-X menos intensa pode ser causada por gás quente, associado com o par de galáxias.
Os autores do estudo estimam que quase um quinto de todos os buracos negros moderadamente ativos são encontrados em galáxias passando por estágios iniciais de uma interação. Isso deixa em aberto a questão de quais eventos são responsáveis por abastecer os restantes 80% do crescimento dos buracos negros. Alguns destes podem envolver os estágios finais de fusões entre duas galáxias. Eventos menos violentos, como o gás precipitando a partir do halo da galáxia, ou o rompimento de galáxias satélites de pequeno porte também são susceptíveis de desempenhar um papel importante.
Esta pesquisa é denominada COSMOS (Cosmic Evolution Survey), que abrange dois graus quadrados do céu com as observações de vários grandes observatórios espaciais Chandra e Hubble. Informações precisas sobre a distância das galáxias também foi derivada de observações ópticas com o Very Large Telescope do ESO (European Southern Observatory). Esta amostra contenesta amostra com 562 pares de galáxias com 2.726 galáxias individuais para chegar a suas conclusões.
O estudo foi liderado por John Silverman, do Instituto para a Física e Matemática do Universo (IPMU) da Universidade de Tóquio, no Japão. Há 54 co-autores de várias instituições ao redor do mundo.
Os autores do estudo estimam que quase um quinto de todos os buracos negros moderadamente ativos são encontrados em galáxias passando por estágios iniciais de uma interação. Isso deixa em aberto a questão de quais eventos são responsáveis por abastecer os restantes 80% do crescimento dos buracos negros. Alguns destes podem envolver os estágios finais de fusões entre duas galáxias. Eventos menos violentos, como o gás precipitando a partir do halo da galáxia, ou o rompimento de galáxias satélites de pequeno porte também são susceptíveis de desempenhar um papel importante.
Esta pesquisa é denominada COSMOS (Cosmic Evolution Survey), que abrange dois graus quadrados do céu com as observações de vários grandes observatórios espaciais Chandra e Hubble. Informações precisas sobre a distância das galáxias também foi derivada de observações ópticas com o Very Large Telescope do ESO (European Southern Observatory). Esta amostra contenesta amostra com 562 pares de galáxias com 2.726 galáxias individuais para chegar a suas conclusões.
O estudo foi liderado por John Silverman, do Instituto para a Física e Matemática do Universo (IPMU) da Universidade de Tóquio, no Japão. Há 54 co-autores de várias instituições ao redor do mundo.
Um artigo descrevendo este trabalho foi aceito para publicação no Astrophysical Journal.
Fonte: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics
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