Alguns objetos astronômicos têm apelidos cativantes ou peculiares, inspirados pela mitologia ou sua própria aparência.
© Hubble (NGC 4424 e LEDA 213994)
Tomemos, por exemplo, a constelação de Órion (O Caçador), a Galáxia do Sombrero, a Nebulosa Cabeça de Cavalo, ou mesmo a Via Láctea. No entanto, a grande maioria dos objetos cósmicos aparecem em catálogos astronômicos, e são dados nomes menos poéticos baseados na ordem de sua descoberta.
Duas galáxias são claramente visíveis nesta imagem do Hubble, a maior delas é a NGC 4424. Esta galáxia é catalogada no Novo Catálogo Geral de Nebulosas e Aglomerados de Estrelas (NGC), que foi compilado em 1888. O NGC é um dos maiores catálogos astronômicos, por isso aparecem fotografias de muitos objetos NGC realizadas pelo Hubble. No total há 7.840 entradas no catálogo e eles também são geralmente os objetos maiores, mais brilhantes e mais atraentes no céu noturno, e, portanto, os mais facilmente vistos por astrônomos.
A galáxia menor, plana e brilhante, situada logo abaixo da NGC 4424, é chamada de LEDA 213994. O Lyon-Meudon Extragalactic Database (LEDA) é muito mais moderno do que o NGC. Criado em 1983 no Observatório de Lyon, contém milhões de objetos. No entanto, muitos objetos NGC ainda constam com seus nomes iniciais simplesmente porque eles foram batizados dentro do NGC primeiro. Nenhum astrônomo pode resistir a uma boa sigla, e "LEDA" é mais atraente do que o "LMED", talvez graças à antiga afinidade astronômica com a mitologia quando se trata de nomear as coisas: Leda era uma princesa na mitologia grega antiga.
Fonte: ESA
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