sábado, 14 de março de 2015

Fenômenos misteriosos em um gigantesco aglomerado de galáxias em fusão

Astrônomos usando o Karl G. Jansky Very Large Array (VLA) capturaram a imagem mais detalhada até hoje do aglomerado em fusão Abell 2256.

Abell 2256

© F. Owen/NRAO (Abell 2256)

O Abell 2256 é um aglomerado de galáxias localizado a uma distância de cerca de 800 milhões de anos-luz, na constelação de Ursa Minor. O aglomerado contém mais de 500 galáxias, com a galáxia elíptica NGC 6331 como sendo o membro mais brilhante com magnitude 12,8.

Estudado pelos astrônomos por mais de meio século com telescópios em quase todos os comprimentos de onda, das ondas de rádio até os raios X, o Abell 2256 tem um halo de rádio e um diâmetro de cerca de 4 milhões de anos-luz.

A nova imagem feita com o VLA mostra o aglomerado como ele apareceria se os olhos humanos fossem sensíveis às ondas de rádio ao invés das ondas de luz.

Nessa imagem, a cor vermelha mostra as regiões onde as ondas de rádio mais compridas predominam, e a cor azul mostra onde as ondas de rádio mais curtas predominam, seguindo o padrão que nós vemos na luz visível.

A imagem mostra um grande número de feições estranhas que os astrônomos pensam estarem relacionadas com colisões que estão ocorrendo entre aglomerados de galáxias. A imagem cobre uma área no céu quase tão grande como a área coberta pela Lua Cheia.

“Com apelidos como Grande Relíquia, Halo, e Longa Cauda, as feições nessa região são vistas com o maior detalhes até hoje”, disse o Dr. Frazer Owen do National Radio Astronomy Observatory.

Um artigo foi aceito para publicação no Astrophysical Journal.

Fonte: National Radio Astronomy Observatory

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