O VLT (Very Large Telescope) do ESO mostra uma nova imagem da galáxia espiral NGC 3521, situada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância na constelação do Leão.
© ESO (galáxia NGC 3521)
Com uma dimensão de cerca de 50.000 anos-luz, este objeto espetacular tem um núcleo brilhante e compacto, rodeado por uma estrutura em espiral muito detalhada.
As características mais distintivas da galáxia brilhante NGC 3521 são os seus longos braços espirais salpicados de regiões de formação estelar intercaladas com poeira. Os braços são bastante irregulares, tornando a NGC 3521 num exemplo típico de uma galáxia espiral granular. Estas galáxias têm braços espirais “macios” em contraste com os braços mais abrangentes e bem desenhados de galáxias espirais tais como a famosa Galáxia do Redemoinho ou M51, descoberta por Charles Messier.
A NGC 3521 é brilhante e relativamente próxima, podendo ser facilmente observada com um pequeno telescópio, tal como o que utilizou Messier para catalogar uma série de objetos difusos do tipo de cometas nos anos 1700. Curiosamente, o astrônomo francês parece ter falhado na identificação desta espiral granular, embora tivesse identificado várias outras galáxias igualmente brilhantes na constelação do Leão.
Foi apenas em 1784, ano em que Messier publicou a versão final do seu catálogo, que outro astrônomo famoso, William Herschel, descobriu a NGC 3521, logo no início de mapeamentos detalhados que fez do céu setentrional. Através do seu telescópio de 47 cm de abertura, Herschel viu um “centro brilhante rodeado por nebulosidade”, de acordo com as suas notas de observação.
Nesta nova imagem do VLT braços espirais coloridos mas mal definidos substituem a “nebulosidade” de Herschel. Estrelas mais velhas dominam a região avermelhada no centro, enquanto que estrelas jovens quentes azuis permeiam os braços mais longe do núcleo.
A NGC 3521 é brilhante e relativamente próxima, podendo ser facilmente observada com um pequeno telescópio, tal como o que utilizou Messier para catalogar uma série de objetos difusos do tipo de cometas nos anos 1700. Curiosamente, o astrônomo francês parece ter falhado na identificação desta espiral granular, embora tivesse identificado várias outras galáxias igualmente brilhantes na constelação do Leão.
Foi apenas em 1784, ano em que Messier publicou a versão final do seu catálogo, que outro astrônomo famoso, William Herschel, descobriu a NGC 3521, logo no início de mapeamentos detalhados que fez do céu setentrional. Através do seu telescópio de 47 cm de abertura, Herschel viu um “centro brilhante rodeado por nebulosidade”, de acordo com as suas notas de observação.
Nesta nova imagem do VLT braços espirais coloridos mas mal definidos substituem a “nebulosidade” de Herschel. Estrelas mais velhas dominam a região avermelhada no centro, enquanto que estrelas jovens quentes azuis permeiam os braços mais longe do núcleo.
Fonte: ESO
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