Os momentos finais de uma estrela moribunda são captados na imagem abaixo pelo telescópio espacial Hubble.
© Hubble (nebulosa planetária NGC 6565)
Os suspiros da morte dessa estrela podem durar meros momentos em escala cosmológica, mas o desaparecimento dessa estrela é ainda mais tranquilo, durando dezenas de milhares de anos.
A agonia da estrela tem culminado numa bela nebulosa planetária, conhecida como NGC 6565, uma nuvem de gás que foi ejetada da estrela depois que o violento vento estelar empurrou as camadas externas da estrela no espaço. Uma vez que material suficiente foi ejetado, o núcleo luminoso da estrela fica exposto e ela começa a produzir radiação ultravioleta, excitando o gás ao redor em graus variados fazendo com que ela irradie num atrativo conjunto de cores. Essas mesmas cores podem ser vistas na famosa e impressionante Nebulosa do Anel (M57), um exemplo proeminente de uma nebulosa como essa.
© Hubble/C. Robert O’Dell (Nebulosa do Anel)
Nebulosas planetárias são iluminadas por cerca de 10.000 anos antes que a estrela central comece a esfriar e se encolher até tornar-se uma anã branca. Quando isso acontece, a luz da estrela diminui drasticamente e para de excitar o gás ao redor, assim a nebulosa se apaga e desaparece da nossa visão.
Fonte: ESA
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