No dia 4 de julho, a sonda espacial Juno entrou na órbita de Júpiter e promete mandar imagens incríveis do maior planeta do Sistema Solar. Porém, quatro dias antes o telescópio Hubble conseguiu captar uma brilhante aurora azul em um dos polos do maior planeta do Sistema Solar.
© Hubble (aurora boreal de Júpiter)
As auroras boreais são criadas quando partículas de alta energia entram na atmosfera de um planeta perto dos polos e colidem com átomos do gás. As auroras boreais de Júpiter cobrem áreas maiores que as registradas na Terra. Além do tamanho ser maior, as auroras de Júpiter também são centenas de vezes mais energéticas que as terrestres. E, ao contrário das encontradas nos polos da Terra, as auroras de Júpiter nunca cessam. Enquanto na Terra as auroras mais intensas são causadas por tempestades solares, quando as partículas carregadas atingem a atmosfera, energizando os gases constituintes, Júpiter tem uma fonte adicional para as auroras: uma magnetosfera 20 mil vezes mais forte que a do nosso planeta.
Na imagem composta obtida recentemente pelo telescópio espacial Hubble tomada em luz ultravioleta, as auroras aparecem como folhas anulares em torno do polo. Ao contrário das auroras terrestres, as auroras de Júpiter incluem várias faixas brilhantes e pontos. A Grande Mancha Vermelha de Júpiter é visível no canto inferior direito da imagem.
Fonte: NASA
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