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sábado, 1 de setembro de 2018

Lançamento do Portal do Arquivo Científico do ESO

Uma atualização recente ao Arquivo Científico do ESO tornou o acesso à enorme coleção de dados astronômicos do ESO muito mais fácil e intuitivo.

Portal do Arquivo Científico do ESO

© ESO (Portal do Arquivo Científico do ESO)

O destaque desta atualização é o lançamento do Portal do Arquivo Científico do ESO, uma interface interativa que funciona a partir do browser e que permite a qualquer pessoa procurar e encontrar rapidamente dados astronômicos obtidos com os telescópios do ESO.

O ESO constrói e opera alguns dos telescópios astronômicos terrestres mais avançados do mundo e por isso a concorrência para usar estes instrumentos é  acirrada, com as propostas bem sucedidas a ganhar acesso a excelentes dados astronômicos. No entanto, estes dados não pertencem para sempre aos pesquisadores que os obtiveram. Após um período de exclusividade, que dura normalmente um ano, os dados tornam-se públicos através do Arquivo Científico do ESO.

O Arquivo Científico do ESO tem fornecido aos astrônomos do mundo inteiro acesso a dados desde 1988. O objetivo desta mais recente atualização é garantir que este tesouro de dados astronômicos de arquivo do ESO se encontra disponível a todos por meio de interfaces poderosas e fáceis de utilizar.

Explore o novo Portal do Arquivo Científico do ESO.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Mapa da densidade estelar

O segundo lançamento de dados da missão Gaia da ESA, realizado em abril, marcou um ponto de viragem no estudo da nossa casa galáctica, a Via Láctea.

mapa 3D focado em estrelas OB da Via Láctea

© Galaxy Map/K. Jardine (mapa 3D focado em estrelas OB da Via Láctea)

Com um catálogo sem precedentes de posições 3D e movimentos 2D de mais de um bilhão de estrelas, além de informações adicionais sobre subconjuntos menores de estrelas e outras fontes celestes, o Gaia forneceu um recurso surpreendente para explorar a distribuição e composição da Galáxia e analisar a sua evolução passada e futura.

A maioria das estrelas na Via Láctea está localizada no disco Galáctico, que tem uma forma achatada, caracterizada por um padrão de braços espirais, semelhante ao observado em galáxias espirais além da nossa. No entanto, é particularmente difícil reconstruir a distribuição de estrelas no disco e, especialmente, o design dos braços da Via Láctea, devido à nossa posição dentro do próprio disco.

É aqui que as medições do Gaia podem fazer a diferença.

Esta imagem mostra um mapa 3D que está focado num tipo particular de objeto: estrelas OB, as estrelas mais quentes, mais brilhantes e mais massivas da nossa Galáxia. Como estas estrelas têm vidas relativamente curtas - até algumas dezenas de milhões de anos – encontram-se principalmente perto dos seus locais de formação no disco galáctico. Como tal, podem ser usadas para traçar a distribuição geral de estrelas jovens, locais de formação estelar e braços espirais da Galáxia.

O mapa, que se baseia em 400.000 estrelas deste tipo, a menos de 10.000 anos-luz do Sol, foi criado por Kevin Jardine, um programador e astrônomo amador com interesse em cartografar a Via Láctea, e que utiliza uma variedade de dados astronômicos.

Está centrado no Sol e mostra o disco galáctico como se estivéssemos olhando para ele de um ponto de vista fora da Galáxia.

Para lidar com o enorme número de estrelas no catálogo do Gaia, Kevin utilizou a chamada isosuperfície de densidade, uma técnica que é usada rotineiramente em muitas aplicações práticas, por exemplo, para visualizar o tecido dos órgãos dos ossos em tomografias computadorizadas do corpo humano. Nesta técnica, a distribuição 3D de pontos individuais é representada em termos de uma ou mais superfícies lisas que delimitam regiões com uma densidade de pontos diferente.

Aqui, regiões do disco galáctico são mostradas com cores diferentes, dependendo da densidade de estrelas ionizantes anotadas pelo Gaia; estas são as mais quentes entre as estrelas OB, brilhando com a radiação ultravioleta que retira os elétrons dos átomos de hidrogênio para lhes dar o seu estado ionizado.

As regiões com maior densidade destas estrelas são exibidas em tons rosa/roxo, regiões com densidade intermédia em violeta/azul claro, e regiões de baixa densidade em azul escuro. Informações adicionais de outras pesquisas astronômicas foram também usadas para cartografar as concentrações de poeira interestelar, mostradas em verde, enquanto nuvens conhecidas de gás ionizado estão representadas como esferas vermelhas.

O aparecimento de "raios" é uma combinação de nuvens de poeira que bloqueiam a visão das estrelas por trás delas e um efeito de alongamento da distribuição de estrelas ao longo da linha de visão.

Uma versão interativa deste mapa está também disponível como parte do Gaia Sky, um software de visualização em astronomia 3D, em tempo real, que foi desenvolvido no âmbito da missão Gaia no Astronomisches Rechen-Institut, Universidade de Heidelberg, Alemanha.

Fonte: ESA

domingo, 25 de março de 2018

Explore o cosmos com ESASky

Conheça o ESASky, um portal de descoberta que fornece acesso total a todo o céu.

ESASky

© ESA (ESASky)

Esta aplicação de ciência aberta permite que usuários de computadores, tablets e dispositivos móveis visualizem objetos cósmicos próximos e distantes ao longo do espectro eletromagnético.

Um inovador atlas celestial, a aplicação ESASky, baseada na Internet, oferece aos astrônomos profissionais e amadores uma maneira fácil de acessar os dados científicos de alta qualidade. Contém mais de meio milhão de imagens, 300.000 espectros e mais de um bilhão de fontes de catálogos.

Dos raios gama aos comprimentos de onda de rádio, a aplicação científica permite aos utilizadores explorar o cosmos com dados de uma dúzia de missões espaciais dos arquivos astronômicos das missões da frota espacial da ESA, bem como de algumas missões da NASA e da JAXA. O ESASky não requer conhecimento prévio de cada missão em particular.

A aplicação ESASky possui uma interface de exploração de todo o céu. Os usuários podem facilmente focar qualquer lugar do céu para visualizar a estrela, a galáxia ou outro objeto cósmico do seu interesse e recuperar os dados relevantes captados naquela área do céu, com apenas alguns cliques. Além disso, podem comparar observações da mesma fonte realizada em diferentes comprimentos de onda com diferentes missões espaciais. Por exemplo, os dados de infravermelho distante do observatório espacial Herschel podem ser combinados com observações do observatório de raios X XMM-Newton.

A ferramenta também pode ser usada para ajudar a preparar futuras observações com o telescópio espacial James Webb, comparando a porção relevante do céu como observada pelo telescópio espacial Hubble ou por qualquer uma das outras missões incluídas no ESASky.

Existem muitas opções para visualizar e acessar os dados astronômicos com o ESASky. Vestígios interativos do campo de visão de cada instrumento no céu, fontes de catálogo, informações adicionais sobre cada observação e trajetórias de objetos do Sistema Solar podem ser combinadas e exibidas.

A plataforma promove colaborações entre cientistas, já que os usuários podem inspecionar uma região do céu, partilhá-la com colegas e descarregar todos os dados sem ter de fazer login ou se registar, simplificando ainda mais o acesso aos arquivos de dados.

O ESASky contém dados de mais de um milhão de observações astronômicas coletadas desde 1978. As fontes cósmicas variam de planetas, satélites e cometas a estrelas, o meio interestelar que permeia a nossa Via Láctea e outras galáxias além da nossa.

A partir de março de 2018, a plataforma incorpora dados de missões anteriores e atuais da ESA, como EXOSAT, Gaia, Herschel, Hipparcos, telescópio espacial Hubble, Explorador Ultravioleta Internacional, INTEGRAL, Observatório Espacial de Infravermelho (ISO), Planck, e XMM-Newton. Também inclui dados dos telescópios espaciais Chandra da NASA e Suzaku da NASA/JAXA.

A versão mais recente do ESASky, lançada no mês passado, inclui acesso a publicações científicas. Ao clicar num ícone específico, é possível abrir a lista de publicações disponíveis para cada objeto, dirigindo-se diretamente à publicação no Sistema de Dados Astrofísicos da NASA.

O ESASky está em desenvolvimento contínuo. Novas funcionalidades e conjuntos de dados serão adicionados em versões futuras para tornar a aplicação mais robusta e completa. As próximas versões fornecerão uma melhor usabilidade para telefones celulares e a possibilidade de procurar mudanças ao longo do tempo em qualquer área do céu que tenha sido observado mais de uma vez.

Fonte: ESA

terça-feira, 21 de março de 2017

Versão 4 do programa Cartes du Ciel

Lançada a versão 4 do software astronômico Cartes du Ciel. Ele é gratuito e está disponível em 32 e 64 bits para os sistemas operacionais Windows, Mac OS X e Linux.

Cartes du Ciel

© Cartes du Ciel (tela de abertura)

O software astronômico Cartes du Ciel permite desenhar cartas celestes através de dados de diversos catálogos de estrelas, nebulosas e galáxias; além de mostrar a posição dos planetas, asteroides e cometas. Ele executa a simulação de eclipses e possibilita o controle de telescópios.

O objetivo deste programa é preparar diferentes mapas do céu para uma observação particular. Um grande número de parâmetros ajuda você a escolher especificamente ou automaticamente quais catálogos usar, a cor e a dimensão das estrelas e nebulosas, a representação de planetas, a exibição de rótulos e grades de coordenadas, a superposição de imagens, a condição de visibilidade e muito mais. Todas estas características tornam este atlas celestial mais completo do que um planetário convencional.

Novidades referentes aos catalógos:

  • Substituído o catalógo NGC2000 pelo OpenNGC, que está incluído na versão base.
  • Agora é utilizado o nome oficial da estrela da International Astronomical Union (IAU).
  • Nova versão do catálogo GCVS (estrelas varíáveis) e WDS (estrelas duplas).
  • Nova versão do PGC/LEDA com 5 milhões de galáxias da Hyperleda 2017.
  • Adicionado índice para pesquisar a nebulosa planetária pelo nome.
  • Adicionado catálogo Sh2 e Barnard.
  • Atualizado as imagens usando melhores coordenadas do OpenNGC.

Algumas das novas funções são:

  • Nova representação para a Via Láctea.
  • Janela de informações do Sistema Solar atualizada com mais funcionalidade.
  • Traçar imagens para os principais satélites planetários.
  • Mais opções de cores e etiquetas.
  • Opção para adicionar uma mira ao centro do gráfico.
  • Opção para adicionar a linha meridiana com qualquer projeção.
  • Mostrar movimento horário de cometa e asteróide na janela de detalhes.
  • Atualização automática de arquivos TLE dos satélites artificiais.
  • Atualizada URL de download para asteroides e cometas.
  • Movimento horário de cometas e asteroides são mostrados na janela de detalhes.
  • Adicionada conexão Tcp/Ip à interface do telescópio LX200.

Eu traduzi o programa para o idioma português, que é desenvolvido por Patrick Chevalley, e o download pode ser efetuado através do meu site Cometografia.

Fonte: Cosmo Novas

sábado, 29 de março de 2014

Versão 3.10 do programa Cartes du Ciel

Lançada nova versão 3.10 estável do ótimo software astronômico Cartes du Ciel. Ele é gratuito e está disponível em 32 e 64 bits para os sistemas operacionais Windows, Mac OS X e Linux.

M101 com dados do Observatório Virtual

© Cartes du Ciel (M101 com dados do Observatório Virtual)

O software astronômico Cartes du Ciel permite desenhar cartas celestes através de dados de 16 catálogos de estrelas, nebulosas e galáxias; além de mostrar a posição dos planetas, asteroides e cometas. Ele executa a simulação de eclipses e possibilita o controle de telescópios.

As novas funções são:

  • Adicionada a capacidade de exibir uma imagem panorâmica do horizonte. A imagem deve ser em PNG ou BMP de qualquer tamanho representando um panorama a 360° com uma projeção equiretangular. O horizonte deve estar exatamente na altura do meio da imagem. A área do céu deve ser definida transparente (# FF00FF para BMP). O lado esquerdo da imagem é a direção leste. Se for usada outra orientação também deve-se fornecer o ângulo de deslocamento.
  • Interoperabilidade VO SAMP, permite enviar e receber posição com um clique, imagens FITS, tabelas VO, as seleções de linha de tabelas VO de outro aplicativo como o Aladin ou Topcat.
  • Adicionado suporte para JPL DE430 e DE431, agora é possível visualizar a localização de planetas entre 13000BC e 17000AD.
  • Novo cálculo para os satélites planetários, adicionado Phoebe, Triton, Nereida, Caronte e 33 satélites fracos.
  • Opção de cor para Catgen do catálogo de nebulosas.
  • Opção URL de atualização para Catgen de catálogo de texto.
  • Arquivos baixados de imagens DSS.
  • Exibir imagens com WCS de arquivo FITS.
  • Adicionada etiquetas com nome da imagem FITS.
  • Painel Calendário Crepúsculo também mostram informações de noites sem Lua.
  • Adicionado um botão no calendário para exibir os cometas mais brilhantes em primeiro lugar.
  • Adicionado atalhos Ctrl+L e Shift+Ctrl+L para mudar a legenda do gráfico.
  • Adicionado um botão para mudar o comportamento do botão esquerdo do mouse de zoom para se mover.
  • Adicionado funções da lista de Observação.
  • Nova opção para mascarar o gráfico do lado de fora da ocular em geral.
  • Novo cabeçalho/rodapé de impressão.
  • Capacidade para definir mais de 10 oculares ou campos CCD.
  • Mais opções para selecionar coluna de catálogo VO.
  • Documentação está agora disponível em formato PDF.

As correções foram:

  • Melhor transparência imagem/mapa.
  • Mais opções para mapeamento do tom da imagem.
  • Processamento completo de 16 bits para fotos.
  • Adicionado orientação da bússola.
  • Novo ponteiro simplificado em vez de bússola.
  • Símbolo Galaxy depende da luminosidade também no modo de linha.
  • Tamanho da etiqueta DSO depende da magnitude.
  • Ajustado varobs_lpv_bulletin para usar o novo formato de boletim csv.

Eu traduzi para o idioma português o programa, que foi desenvolvido por Patrick Chevalley, e o download pode ser efetuado pelo meu site Cometografia.

Fonte: Cosmo Novas

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Programa para detectar exoplanetas

A NASA lançou um programa para ajudar astrônomos amadores a detectar exoplanetas.

ilustração de um exoplaneta em trânsito

© NASA/ESA/G. Bacon (ilustração de um exoplaneta em trânsito)

O software pode ser acessado gratuitamente pela internet e promete "corrigir" distorções e mudanças no brilho de estrelas que venham a ser causadas pela atmosfera da Terra.
Denominado OSCAAR (Open Source differential photometry Code for Accelerating Amateur Research), o programa permite medir as mudanças de brilho de todas as estrelas no campo de visão do telescópio simultaneamente, o que facilita a busca por exoplanetas.
É necessário um telescópio equipado com um detector eletrônico de luz (do tipo CCD) e um computador. Também é preciso softwares que permitam transferir informações do telescópio para o computador, de preferência com sistema operacional Windows 7 ou superior, Mac OS X 10.6 ou superior, Ubuntu 12 ou superior e outra distribuição Linux.
"Não estamos dizendo que o OSCAAR vai permitir a você competir com a sonda espacial Kepler, a menos que você o adapte para isso", brincou Brett Morris, um dos pesquisadores da agência espacial responsáveis pelo programa.
"Mas as observações podem ser muito satisfatórias, já que vai ser possível saber se você está observando e descobrindo outros planetas", disse o cientista. Ele ressalta que para encontrar um "candidato" a exoplaneta, os cientistas da NASA observam o brilho de milhares de estrelas várias vezes.
Ele acredita que os astrônomos poderão fazer medições de no mínimo uma dúzia de estrelas com potencial para abrigar exoplanetas, mesmo em áreas urbanas, onde o céu é menos estrelado devido à poluição. Os amadores conseguirão detectar exoplanetas do tamanho de Júpiter, muito quentes, em geral orbitando próximos a estrelas.

Para obter o software que está no host 'GitHub', um site para o desenvolvimento de código colaborativo, acesse o link do OSCAAR.

Fonte: G1 e NASA

segunda-feira, 11 de março de 2013

Nova versão do Cartes du Ciel

Lançada nova versão 3.8 estável do excelente software astronômico Skychart, também denominado Cartes du Ciel. Ele é gratuito e está disponível em 32 e 64 bits para os sistemas operacionais Windows, Mac e Linux.

cometa

© Cartes du Ciel (cometa)

O software astronômico Cartes du Ciel permite desenhar cartas celestes através de dados de 16 catálogos de estrelas, nebulosas e galáxias; além de mostrar a posição dos planetas, asteroides e cometas. Ele executa a simulação de eclipses e possibilita o controle de telescópios. A partir da versão 3 o simulador celeste apresenta o tamanho da cauda do cometa em relação à proximidade do Sol, conforme imagem acima.

A principal mudança foi no formato do índice de catálogo. Um registro de índice era previamente apontado diretamente para a coordenada RA/DEC. Agora o índice aponta para um registro de catálogo. Isso permitirá processar o movimento de estrelas apropriado para um local correto, em qualquer época.
Isto também ajuda a mostrar o rótulo do objeto e com detalhe completo, mesmo que ele não é visível, com a configuração da tabela atual.
Devido a esta alteração é necessário reinstalar os catálogos adicionais de Estrelas e DSO.
Isto também atualiza os catálogos WDS, gCVS e PGC para a mais recente versão de 2012.
Se você fez sua própria lista com Catgen você pode reconstruir seu catálogo para tirar proveito da mudança, mas o índice de idade ainda funciona como antes.

Bugs corrigidos na versão anterior:

  1.      Fix catálogo Catgen de texto.
  2.      Barra de rolagem mais reativa.
  3.      Correção na simulação de planeta.
  4.      Posição errada na busca do nome de planeta.
  5.      Crash no banco de dados do Observatório.
  6.      Fix Configuração no menu Imagens.
  7.      Fix UTF-8 na localização da imagem.

Eu traduzi o programa para o idioma português, que foi desenvolvido por Patrick Chevalley, e o download pode ser efetuado pelo meu site Cometografia.

Fonte: Cosmo Novas

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Nova versão do Stellarium

O Stellarium é um aplicativo gratuito que exibe o céu em tempo real.
Stellarium
© Cosmo Novas (Stellarium)
Através do Stellarium o usuário pode observar estrelas, constelações, planetas, aglomerados, nebulosas e muito mais, tudo através da tela do computador, em 3D, e como se estivesse no chão, ao ar livre, olhando para o céu.
A simulação é rica em detalhes e, além de mostrar diversas informações acerca de todos os corpos celestes, o Stellarium permite regredir ou avançar no tempo através de um sistema de datas e horários muito eficiente.
Esta versão apresenta um menu fixo no canto esquerdo do programa que é dividido em duas partes. A parte com configurações como localização, data e horário pode ser encontrada do lado direito da tela. A segunda parte, com as preferências de exibição é encontrada na parte inferior da tela do programa. Ao afastar o mouse dos menus, automaticamente eles serão ocultados. Para exibi-los novamente, basta arrastar o mouse até os cantos da tela.
Para que o programa simule o céu exatamente como você vê, é preciso dar a localização exata da cidade em que você se encontra. As opções de busca por localidades do programa exibem uma lista de cidades e países. Caso sua cidade não esteja na lista, você pode adicioná-la. É só escolher o planeta, país e, depois, entrar com as coordenadas – latitude, longitude e altitude - da cidade.
O Stellarium permite ainda escolher entre diversas paisagens para simular o ambiente de observação.
A nova opção “Starlore” do Stellarium possibilita que você veja o nome que as constelações possuem para outros povos, como os chineses, egípcios, coreanos, navajos e muitos outros.
O programa está parcialmente traduzido para o português do Brasil. Boa parte das opções, no entanto, ainda encontram-se em inglês.
O Stellarium agora leva em conta a refração da atmosfera na visualização do céu. A ferramenta de pesquisa foi redesenhada e o plugin ocular reescrito e ampliado. Inclui suporte binocular, melhor suporte à CCD. Os novos plugins são: supernovas históricas, agora você pode assistir a flashes de 13 dessas estrelas brilhantes. Os objetos do céu profundo são determinados visualmente, sem isolar o objeto correspondente. Aumentou o número de satélites dos planetas do Sistema Solar. Houve também um grande número de correções de bugs e algumas melhorias de desempenho. Novos usuários irão descobrir que alguns plugins foram ativados por padrão. Os computadores com uma versão antiga do Stellarium continuará com as configurações antigas, a menos que os padrões sejam aplicados.
A versão 0.11.0 possui as seguintes características:
    céu
    • catálogo padrão de mais de 600.000 estrelas
    • catálogos extras com mais de 210 milhões de estrelas
    • asterismos e ilustrações das constelações
    • constelações para doze diferentes culturas
    • imagens de nebulosas (catálogo Messier completo)
    • Via Láctea realista
    • atmosfera muito realista, nascer e pôr do Sol
    • os planetas e seus satélites
    interface
    • um zoom poderoso
    • controle de tempo
    • interface multilíngue
    • fisheye projeção para cúpulas planetário
    • projeção de espelho esférica para a cúpula de baixo custo próprio
    • nova interface gráfica e controle extensivo de teclado
    • controle de telescópio
    visualização
    • grades equatorial e azimutal
    • estrelas cintilantes
    • estrelas cadentes
    • simulação de eclipse
    • modificação de paisagens, agora com a projeção panorama esférica
    customização
    • sistema de plugins adicionando satélites artificiais, simulação ocular, a configuração do telescópio
    • capacidade de adicionar novos objetos do sistema solar a partir de recursos on-line
    • adição de seus próprios objetos do céu profundo, paisagens, imagens de constelação, scripts ...
O programa Stellarium é desenvolvido para os sistemas operacionais: Windows, Linux e Mac. O link para download é: http://www.stellarium.org/
Fonte: Stellarium

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Explore o Sistema Solar

O Solar System Scope é um aplicativo online interativo e em 3D para divulgação da Astronomia através da exploração do Sistema Solar.
Sistema Solar
© Solar System Scope (Sistema Solar)
Ele possui uma interface de fácil utilização com várias configurações e repleto de gráficos, oferecendo informações interessantes.
Saturno
© Solar System Scope (Saturno)
O Solar System Scope mostra as posições celestes dos planetas e das constelações que se movem sobre o céu noturno em tempo real.
Há possibilidade de customizar os os parâmetros para uma melhor compreensão dos acontecimentos em nosso Sistema Solar e no Universo.
Observe o Sistema Solar através do Solar System Scope.
Fonte: Solar System Scope

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Redshift 7 em versão gratuita

Explore o universo através de seu computador com a versão grátis (Launcher) do software astronômico Redshift 7.
planetas Saturno e Marte
© USM Digital Media (planetas Saturno e Marte)
É uma exibição espetacular do Universo que utiliza dados científicos precisos permitindo obter um vasto conhecimento de todos os tipos de objetos no céu. Você pode simular o céu noturno para qualquer hora e desvendar astros como: satélites, asteroides, cometas, estrelas, galáxias, planetas e exoplanetas até os limites do Universo como nós conhecemos até hoje.
cinturão de asteróides
© USM Digital Media (cinturão de asteroides)
Esta versão possui a seguinte configuração:
*Mais de 100.000 estrelas, 1.800 agrupamentos de estrela, 20.000 objetos do céu profundo, 15.000 asteroides, 1.500 cometas entre outros.  
*Nova interface de programa e desempenho excelente.  
*Modelo realístico em 3D de nossa Galáxia.  
*Navegação em 3D ao redor da galáxia e 20 excursões de multimídias. 
*Com controle de joystick, um vídeo atualizado e galeria de fotografias.
*Inclui planetas anões e exoplanetas. 
*Conexão rápida para o site da Web Redshift ao vivo para carregar novas excursões e workspaces.
*Atualizações individuais por plugins para personalizar o software Redshift e adicionar mais funções. Com os plugins você pode adiconar mais estrelas, objetos do céu profundo, controle de telescópio, publicar seu workspaces, alterar panoramas e áudio, obter galeria de fotos e dicionário, e muito mais para fazer o software Redshift um planetário ideal.
Redshift 7 Launcher
O download do Redshift 7 Launcher está disponível para o sistema operacinal Windows 7/Vista/XP no link:
Fonte: Cosmo Novas

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cartas do Céu

Acaba de ser lançada uma versão estável (versão 3.2) do excelente software astronômico Skychart, também denominado Cartes du Ciel. Ele é gratuito e está disponível em 32 e 64 bits para os sistemas operacionais Windows, Mac e Linux.
cartes du ciel 1
© Cartes du Ciel (observatório)
A imagem acima mostra a configuração do local de observação, bastando inserir a latitude e a longitude.
O software astronômico Cartes du Ciel permite desenhar cartas celestes através de dados de 16 catálogos de estrelas, nebulosas e galáxias; além de mostrar a posição dos planetas, asteroides e cometas. Ele executa a simulação de eclipses e possibilita o controle de telescópios. A partir da versão 3 o simulador celeste apresenta o tamanho da cauda do cometa em relação à proximidade do Sol, conforme imagem a seguir.
cartes du ciel 2
© Cartes du Ciel (cometa)
Outra mudança interessante foi a iluminação do céu conforme a claridade do dia e a escuridão da noite evoluindo conforme o horário, onde na imagem a seguir pode ser observado o horário diurno.
cartes du ciel 3
© Cartes du Ciel (contraste do céu)
Eu traduzi o programa para o idioma português, que foi desenvolvido por Patrick Chevalley, e o download pode ser efetuado pelo meu site Cometografia.
Fonte: Cosmo Novas

sábado, 24 de julho de 2010

Nasa divulga o mais completo mapa de Marte

O melhor atlas já feito do planeta Marte está disponível na internet, onde pode ser consultado por cientistas profissionais, amadores ou internautas curiosos. O acesso é através do site da Universidade Estadual do Arizona. A seguir uma imagem do atlas de Marte com zoom no Olympus Mons, o maior vulcão do sistema solar.
olympus mons em marte
© NASA (Olympus Mons em Marte)
O mapa foi construído a parir de 21.000 fotografias obtidas pelo Sistema de Imagem por Emissão Térmica ("Themis"), uma câmera de infravermelho a bordo da sonda Mars Odissey, da Nasa. A câmera  começou a fotografar Marte há oito anos.
As imagens foram suavizadas, combinadas, misturadas e controladas cartograficamente, para produzir um mosaico gigantesco. Usuários podem "deslizar" sobre as fotos, ampliá-las ou reduzi-las.
relevo da superfície marciana
© NASA (relevo da superfície marciana)
Em zoom total, os menores detalhes da superfície têm diâmetro de 100 metros. Algumas regiões específicas de Marte já foram fotografadas em resolução maior, mas esta é a melhor disponível para o planeta como um todo.
O programa JMARS (Java Mission-planning and Analysis for Remote Sensing) é um sistema de mapeamento geoespacial do planeta Marte por intermédio de sondas de várias missões da NASA, tais como: Mars Explorer, Mars Odyssey e Mars Reconnaissance Orbiter. O programa pode ser obtido via download através dos links:
Fonte: NASA