O mais longo eclipse anular do Sol do terceiro milênio foi observado nesta sexta-feira da África Central à China, onde as Maldivas foram o melhor lugar para ver o fenômeno. O Instituto de Mecânica Celeste de Paris e a Nasa informam que este fenômeno não se repetirá com a mesma duração (11 minutos e 8 segundos) antes de 23 de dezembro de 3043.
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O eclipse anular do Sol é um tipo especial de eclipse parcial. Durante um eclipse anular a Lua passa em frente ao Sol, mas acaba por não tapar completamente o astro. O Sol estando mais próximo da Terra em janeiro e a Lua, atualmente muito longe, não conseguirá cobri-lo totalmente; um anel do disco solar ficará visível quando a Lua se intercalará entre a Terra e o Sol.
O periélio, o ponto da órbita em que a Terra está mais próxima do Sol, ocorreu neste ano em 2 de janeiro, quando o planeta chegou a 146 milhões de quilômetros do Sol, cerca de 5 milhões de quilômetros mais próximo do que no ponto de maior afastamento, o afélio, que ocorre no início de julho.
E é em julho, mais precisamente no dia 11, que ocorre o segundo eclipse do Sol deste ano. Este será total: a sombra da Lua cobrirá o Sol por completo, deixando visível apenas a chamada corona, ou atmosfera, solar.
Eclipses totais são considerados mais interessantes pelos cientistas, porque permitem a observação direta da corona, que normalmente é obscurecida pela luz intensa do disco solar. O eclipse total será visível, na América do Sul, em partes do Chile e da Argentina.
Fonte: Associated Press
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