A galáxia NGC 4700 emite sinais de que um vigoroso nascimento de muitas estrelas está em andamento na imagem a seguir registrada pelo telescópio espacial Hubble.
© Hubble (galáxia NGC 4700)
As muitas nuvens brilhantes rosadas na NGC 4700 são conhecidas como regiões H II, onde a luz intensa ultravioleta proveniente das jovens estrelas quentes está fazendo com que o gás hidrogênio próximo brilhe de forma intensa. As regiões H II normalmente aparecem de forma parcial e parcelada com vastas nuvens moleculares semeando as jovens estrelas, acendendo o gás ionizado local.
Em 1610, o astrônomo francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc observou a galáxia através de um telescópio e descobriu o que seria a primeira região H II a ser registrada: a Nebulosa de Órion, localizada relativamente perto do nosso Sistema Solar na Via Láctea. Os astrônomos estudam essas regiões através da Via Láctea e podem facilmente observar as mesmas regiões em outras galáxias em busca da química que constitui o ambiente cósmico e sua influência na formação das estrelas.
A NGC 4700 foi descoberta em Março de 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel que a notou como sendo uma nebulosa muito apagada. A NGC 4700, juntamente com muitas outras galáxias relativamente próximas, é encontrada na constelação de Virgo (Virgem) e é classificada como uma galáxia espiral barrada, semelhante à estrutura da Via Láctea. Ela localiza-se a aproximadamente 50 milhões de anos-luz de distância da Terra e se move para longe de nós a uma velocidade de 1.400 km/s devido à expansão do Universo.
Fonte: ESA
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