Um grupo de dez alunos da UFSCar, que integram a International Asteroid Search Collaboration (IASC), participou recentemente da descoberta de um novo asteroide, que recebeu o nome de TOV3MV.
© Science Photo Library (asteroide Vesta)
O objeto está localizado no Cinturão Principal de asteroides, entre as órbitas de Marte e Júpiter, a mais de 270 milhões de quilômetros da Terra. O asteroide foi descoberto por meio da análise de um conjunto de imagens captadas no observatório do Astronomical Research Institute (ARI), em Illinois (EUA). O grupo recebe orientação de Gustavo Rojas, do Núcleo de Formação de Professores da UFSCar e coordenador local do projeto.
A IASC é uma colaboração internacional entre universidades, observatórios, instituições de pesquisa e escolas, que tem por objetivo a identificação e descoberta de Objetos Próximos à Terra (NEOs) mediante a análise de imagens astronômicas por estudantes e professores dos ensinos Médio e Superior. Em outubro de 2010 o mesmo grupo da UFSCar participou da descoberta do asteroide chamado de 2010 SZ33, localizado a 450 milhões de quilômetros do Sol. Atualmente, o grupo de estudantes, que também conta com dois alunos da USP São Carlos, participa da terceira campanha observacional da IASC, que prossegue até 11 de março.
De acordo com Rojas, antes de receber as imagens os estudantes são treinados para utilizar adequadamente o software Astrometrica, identificando a presença de asteroides e possíveis alarmes falsos. O coordenador explica que a cada dois ou três dias um pacote de imagens é enviado para as escolas participantes. Após receberem o material, os estudantes têm 48 horas para analisar as imagens e identificar a presença de asteroides, localizados como pequenos pontos luminosos que movem-se em relação às estrelas. As análises são feitas na UFSCar ou nas próprias casas dos estudantes, já que o único material necessário é um computador com acesso à Internet e o software Astrometrica.
Gustavo Rojas afirma que "ao final da campanha observacional, os estudantes recebem um certificado emitido pela NASA e a instituição recebe uma placa comemorativa com o nome de todos os participantes. As descobertas são repassadas ao Minor Planet Center, órgão vinculado à União Astronômica Internacional, e ficam registradas no site do projeto". Na opinião de Rojas, os estudantes que participam deste projeto têm a oportunidade de se envolver em uma colaboração internacional, na qual prazos e metas são bem definidos. "A atividade também é muito importante para a UFSCar, que passa a manter contato com instituições de pesquisa astronômica de renome mundial, como a NASA, o telescópio Faulkes e o Global Hands-On Universe", destaca.
Embora não haja pré-requisito para participar do projeto, é desejável que o aluno tenha conhecimentos de Astronomia, Computação e do idioma Inglês. Os interessados em participar da atividade devem fazer contato com Gustavo Rojas, pelo e-mail grojas@ufscar.br. Outras informações estão disponíveis no site da IASC.
Fonte: UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos)
A IASC é uma colaboração internacional entre universidades, observatórios, instituições de pesquisa e escolas, que tem por objetivo a identificação e descoberta de Objetos Próximos à Terra (NEOs) mediante a análise de imagens astronômicas por estudantes e professores dos ensinos Médio e Superior. Em outubro de 2010 o mesmo grupo da UFSCar participou da descoberta do asteroide chamado de 2010 SZ33, localizado a 450 milhões de quilômetros do Sol. Atualmente, o grupo de estudantes, que também conta com dois alunos da USP São Carlos, participa da terceira campanha observacional da IASC, que prossegue até 11 de março.
De acordo com Rojas, antes de receber as imagens os estudantes são treinados para utilizar adequadamente o software Astrometrica, identificando a presença de asteroides e possíveis alarmes falsos. O coordenador explica que a cada dois ou três dias um pacote de imagens é enviado para as escolas participantes. Após receberem o material, os estudantes têm 48 horas para analisar as imagens e identificar a presença de asteroides, localizados como pequenos pontos luminosos que movem-se em relação às estrelas. As análises são feitas na UFSCar ou nas próprias casas dos estudantes, já que o único material necessário é um computador com acesso à Internet e o software Astrometrica.
Gustavo Rojas afirma que "ao final da campanha observacional, os estudantes recebem um certificado emitido pela NASA e a instituição recebe uma placa comemorativa com o nome de todos os participantes. As descobertas são repassadas ao Minor Planet Center, órgão vinculado à União Astronômica Internacional, e ficam registradas no site do projeto". Na opinião de Rojas, os estudantes que participam deste projeto têm a oportunidade de se envolver em uma colaboração internacional, na qual prazos e metas são bem definidos. "A atividade também é muito importante para a UFSCar, que passa a manter contato com instituições de pesquisa astronômica de renome mundial, como a NASA, o telescópio Faulkes e o Global Hands-On Universe", destaca.
Embora não haja pré-requisito para participar do projeto, é desejável que o aluno tenha conhecimentos de Astronomia, Computação e do idioma Inglês. Os interessados em participar da atividade devem fazer contato com Gustavo Rojas, pelo e-mail grojas@ufscar.br. Outras informações estão disponíveis no site da IASC.
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