O telescópio espacial Herschel encontrou a primeira evidência forte da existência de moléculas de oxigênio (O2) na nebulosa de Órion, a aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra, afirma a ESA (agência espacial europeia).
© ESA (nebulosa de Órion)
Segundo a agência, o registro é 10 vezes maior que observações anteriores, mas ainda bem abaixo das expectativas teóricas.
O oxigênio é um gás que foi descoberto por volta de 1770, sendo o terceiro elemento mais abundante do Universo, atrás apenas de hidrogênio e hélio, e é fundamental para a vida na Terra. "A teoria sugere que deveríamos achar uma grande quantidade de átomos de oxigênio, mas buscas anteriores continuavam falhando em achar essa grande quantidade", afirma Paul Goldsmith, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (agência espacial americana), autor principal do artigo que descreve o achado. "Com esses novos dados, nós finalmente temos um forte palpite de onde o oxigênio cósmico pode estar se escondendo", diz o astrônomo.
Os astrônomos procuram por assinaturas da energia que os átomos de oxigênio emitem, mas o oxigênio da atmosfera da Terra atrapalha a busca. Como o Herschel está no espaço, fica mais favorável descobrir o elemento.
Os resultados do estudo foram publicados na revista especializada "Astrophysical Journal".
Fonte: ESA
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