Uma colisão entre quatro galáxias localizada a 1 bilhão de anos-luz da Terra foi captada nesta imagem, tirada pela Advanced Camera for Surveys (ACS) instalada no Hubble.
© NASA (IRAS 19297-0406)
Os destroços galácticos do IRAS 19297-0406 fazem parte de uma classe de galáxias conhecidas como galáxias infravermelhas ultraluminosas (ULIRGs), que estão criando uma torrente de novas estrelas.
As ULIRGs são consideradas as progenitoras das galáxias elípticas maciças. O brilho das ULIRGS são intensos na luz infravermelha e aparecem 100 vezes mais brilhante do que nossa Via Láctea.
A grande quantidade de poeira nestas galáxias é gerada por uma avalanche de novas estrelas que surgem da colisão. O IRAS 19297-0406 está produzindo cerca de 200 novas estrelas semelhantes ao Sol a cada ano; cerca de 100 vezes mais estrelas do que a nossa Via Láctea cria. O foco desta formação de estrelas é a região central (os objetos amarelos). Esta área é inundada pela poeira criada durante a formação de estrelas. O material azul brilhante ao redor da região central corresponde ao brilho ultravioleta das estrelas novas. A luz ultravioleta não é obscurecida pela poeira.
O sistema de colisão tem um diâmetro de cerca de 30.000 anos-luz, ou cerca da metade do tamanho da Via Láctea. A cauda (material azul fraco à esquerda) se estende por mais de 20.000 anos-luz.
O IRAS 19297-0406 pode ser semelhante ao grupo chamado Hickson Compact, um grupo de pelo menos quatro galáxias em uma configuração compacta que estão isoladas de outras galáxias. As galáxias estão tão juntas que elas perdem energia através da atração implacável da gravidade. Eventualmente, elas colapsam formando uma galáxia maciça.
Fonte: Daily Galaxy
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