Dois novos estudos averiguaram 41 novos planetas em trânsito em 20 sistemas estelares.
© Fermilab/Jason Steffen (41 novos exoplanetas)
Esses resultados podem aumentar o número de planetas confirmados em mais de 50%, para 116 planetas em 67 sistemas, mais da metade desses sistemas contém mais de um planeta.
Dezenove dos novos sistemas planetários validados têm dois planetas de trânsito bem próximos e um sistema desses têm três. Cinco desses sistemas são comuns a ambos os estudos.
Os planetas têm tamanhos variando desde o tamanho da Terra até tamanhos mais que sete vezes maiores que a Terra, mas geralmente as órbitas desses planetas são muito próximos de suas estrelas de modo que são muito quentes e por isso são mundos inóspitos.
Os planetas foram confirmados através da análise do Transit Timing Variations (TTVs). Em sistemas próximos, a força gravitacional dos planetas causam a aceleração ou desaceleração de um planeta ao longo de sua órbita. Essas variações fazem com que o período de cada planeta mude de uma órbita para outra. A análise do TTV demonstra que dois planetas candidatos estão no mesmo sistema e suas massas são planetárias em natureza.
“Esses sistemas, com suas grandes interações gravitacionais nos fornecem importantes pistas sobre como os sistemas planetários se formam e se desenvolvem”, disse o pesquisador líder Jason Steffen, um pós-doutorando no Fermilab Center for Particle Astrophysics em Batavia, Illinois. “Essa informação nos ajuda a entender como o nosso Sistema Solar se ajustou à população de todos os sistemas planetários”.
As duas equipes se pesquisa usaram dados do telescópio espacial Kepler da NASA, que mediu a queda no brilho de mais de 150.000 estrelas, pesquisando por planetas transitando suas estrelas.
“Esse grande volume de candidatos a planetas sendo identificados pelo Kepler está inspirando equipes a buscarem por processos de confirmação e caracterização diferentemente. Essa técnica de confirmação TTV pode ser aplicada a um grande número de sistemas de forma rápida e com poucas ou nenhuma observação feita por telescópios em Terra”, disse Natalie Batalha, cientista da missão Kepler no Ames Research Center da NASA em Moffett Field, Califórnia.
Fonte: NASA
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