Formas e rostos assustadores são uma marca da temporada de Halloween. Eles também assombram na imagem detalhada cósmica da parte leste da Nebulosa do Véu.
© Ken Crawford (Nebulosa do Véu)
A Nebulosa do Véu, descoberta em 5 de setembro 1784 por William Herschel, por si só é uma grande remanescente de supernova, ou seja, a nuvem de detritos em expansão da explosão mortal de uma estrela massiva. As componentes da Nebulosa do Véu são: o Véu Ocidental que é constituído pela NGC 6960; o Véu Oriental que é constituído pelas NGC 6992, NGC 6995 e IC 1340; e o Triângulo de Pickering, a mais brilhante na borda norte central.
Enquanto que o Véu tem uma forma aproximadamente circular cobrindo perto de 3 graus no céu, na constelação de Cygnus, essa porção da parte leste do Véu se espalha por cerca de 0,5 grau, ou seja, aproximadamente o tamanho da Lua Cheia. Isso se traduz em um tamanho de 12 anos-luz para o Véu a uma distância estimada de 1.400 anos-luz da Terra. Na composição dos dados de imagem registrados através dos filtros de banda curta, a emissão dos átomos de hidrogênio na remanescente é mostrada em vermelho com forte emissão de átomos de oxigênio em tonalidades azul esverdeada. Na parte oeste do Véu, localiza-se outra aparição sazonal, a NGC 6960, conhecida como Nebulosa Vassoura da Bruxa, vista na imagem abaixo.
© Martin Pugh (Nebulosa Vassoura da Bruxa)
Fonte: NASA
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