Astrônomos da Universidade de Yale descobriram um planeta "perdido" que tem quase o tamanho de Netuno e que está situado num sistema solar a 3.000 anos-luz da Terra.
© Michael S. Helfenbein (ilustração do exoplaneta Kepler-150 f)
O novo planeta, Kepler-150 f, foi esquecido por vários. Os algoritmos de computador é que identificam a maioria destes exoplanetas, planetas localizados fora do Sistema Solar. Os algoritmos pesquisam dados de levantamentos de missões espaciais, à procura de trânsitos reveladores de planetas orbitando em frente de estrelas distantes.
Mas às vezes os computadores falham. Neste caso, era um planeta no sistema Kepler-150 com uma órbita longa em torno do seu sol. Kepler-150 f leva 637 dias para completar uma volta em torno da sua estrela hospedeira, uma das órbitas mais longas conhecidas para um sistema com cinco ou mais planetas.
A missão Kepler encontrou outros quatro planetas no sistema Kepler-150 - Kepler-150 b, c, d e e, há vários anos atrás. Todos têm órbitas muito mais próximas da estrela do que este novo planeta.
"Só usando a nossa nova técnica de modelagem e subtraindo os sinais dos trânsitos dos planetas conhecidos, conseguimos realmente ver o que realmente era," comenta Joseph Schmitt, estudante da Universidade Yale. "Essencialmente, estava escondido à vista de todos, numa floresta de outros trânsitos planetários."
Um artigo foi publicado na revista The Astronomical Journal.
Fonte: Yale University
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