O ESO (Observatório Europeu do Sul) divulgou uma imagem em infravermelho da galáxia Messier 83 capturada pelo Very Large Telescope (VLT), no Chile. Segundo o ESO, a imagem é uma das mais detalhadas já produzidas da superfície da Terra. Além disso, testa a capacidade do telescópio e mostra formas nunca vistas do conglomerado de estrelas.
© ESO (galáxia M83)
A M83 fica a cerca de 15 milhões de anos-luz do nosso planeta, na constelação de Hidra. Ela tem apenas 40% do tamanho da Via Láctea, ou seja, 40 mil anos-luz, mas é, de muitas maneiras, similar a nossa galáxia, tanto no formato em espiral quanto em uma espécie de "barra" de estrelas que fica próxima ao seu centro.
A galáxia vizinha é famosa por ter várias supernovas (grandes explosões que marcam o fim da vida de muitas estrelas). Em um século de observações, foram registradas seis vezes esse fenômeno na M83. Além disso, o conglomerado de estrelas é um dos mais brilhantes na nossa vizinhança, podendo ser visto por astrônomos amadores apenas com o uso de binóculos.
Com a imagem registrada em infravermelho, boa parte da poeira que esconde a estrutura fica invisível. O gás brilhante que fica ao redor de estrelas também fica com uma luz menos intensa. Com essas observações, os astrônomos podem procurar, por exemplo, por berçários de estrelas que antes estavam escondidos. Comparado com imagens mais antigas, o equipamento consegue registrar também estrelas mais longínquas da galáxia.
Fonte: ESO
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