Júpiter parece um pouco diferente, quando observado na luz infravermelha.
© Hubble/Judy Schmidt (Júpiter observado no infravermelho)
Para melhor entender os movimentos das nuvens de Júpiter e para ajudar a sonda Juno da NASA, a entender o contexto planetário, o telescópio espacial Hubble está sendo direcionado para fazer imagens regulares de todo o sistema Joviano.
As cores de Júpiter que estão sendo monitoradas, vão além do intervalo de cores normalmente observado pelo olho humano, já que inclui tanto as emissões no ultravioleta e no infravermelho. A imagem acima mostra Júpiter, fotografado pelo Hubble em 2016, onde três bandas da luz infravermelha próxima foram digitalmente tratadas para apresentar de forma colorida a imagem do planeta.
Júpiter aparece diferente no infravermelho, pois a quantidade de luz do Sol refletida de volta é distinta, dependendo da altura das nuvens e de brilhos discrepantes devido à latitudes diferentes. Mesmo assim, muitos aspectos tradicionais de Júpiter se mantêm, incluindo a as zonas brilhantes e os cinturões escuros, que circulam o planeta próximo do equador, a Grande Mancha Vermelha também pode ser vista no canto inferior esquerdo da imagem, e o sistema de tempestades ao sul dela, conhecido como colar de pérolas.
Os polos brilham mais intensamente pois a névoa de alta altitude é energizada por partículas carregadas da magnetosfera de Júpiter. A Juno completou recentemente sua décima de doze órbitas planejadas em torno do planeta e continua registrando dados para ajudar a humanidade entender, não somente o clima de Júpiter, mas o que está localizado abaixo de suas nuvens.
Fonte: NASA
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