A maior parte do Universo é invisível ao olho humano.
© Webb / ALMA (sistema estelar WL20)
Esta imagem do sistema estelar WL 20 combina dados do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e do instrumento Mid-Infrared do telescópio espacial James Webb da NASA. Os jatos de gás que emanam dos polos das estrelas gêmeas aparecem em azul e verde; os discos de poeira e gás que cercam as estrelas são rosa.
Os blocos de construção das estrelas só são revelados em comprimentos de onda para lá do espectro visível. Recentemente, os astrônomos utilizaram dois telescópios muito diferentes e poderosos para descobrir discos gêmeos e jatos paralelos que irrompiam de estrelas jovens num sistema estelar múltiplo.
Esta descoberta foi inesperada e sem precedentes, dada a idade, tamanho e composição química das estrelas, discos e jatos. A sua localização numa parte conhecida e bem estudada do Universo acrescenta à emoção. Para esta exploração foram combinados o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e o MIRI (Mid-Infrared Instrument) do Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA. O ALMA e o MIRI do JWST observam partes muito diferentes do espectro eletromagnético. O ALMA detectou os discos, enquanto o MIRI encontrou os jatos. A sua utilização conjunta permitiu aos astrônomos descobrir estas gêmeas, escondidas nos comprimentos de onda rádio e infravermelho no sistema estelar WL20, localizado no complexo de nuvens moleculares de Rho Ophiuchi, a mais de 400 anos-luz de distância do Sistema Solar.
Ao combinar dados de vários comprimentos de onda do ALMA e do JWST, estas novas descobertas lançam luz sobre os complexos processos envolvidos na formação de sistemas estelares múltiplos. Os astrônomos planejam utilizar as futuras capacidades melhoradas do ALMA para continuar desvendando os mistérios que envolvem o nascimento de estrelas e sistemas planetários.
Fonte: National Radio Astronomy Observatory
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