Os dados observacionais de nove pulsares, inclusive do pulsar da nebulosa do Caranguejo (PSR B0531+21), sugere que estes astros estão girando velozmente e a fonte de emissão está viajando mais rápido que a velocidade da luz.
© Hubble e Chandra (pulsar do Caranguejo)
O pulsar do Caranguejo tem aproximadamente 25 km de diâmetro e gira uma vez a cada 33 milisegundos. O período de rotação do pulsar está desacelerando na taxa de 38 nano-segundos por dia devido às grandes quantidades de energia levadas pelo vento do pulsar. Este vento relativístico transbordante da estrela de nêutrons gera emissão síncrotron, que produz a maior parte da emissão da nebulosa, desde ondas de rádio a raios gama.
Um pulsar emite ondas de rádio incrivelmente regulares, gerando correntes de polarização superluminal que são perturbações na sua atmosfera de protoplasma.
As correntes de polarização nestas emissões saltam ao redor do pulsar através de um mecanismo comparado a um síncrotron, onde as fontes poderiam estar trafegando com velocidade seis vezes da luz, ou seja 18 milhões de quilômetros por segundo, de acordo com o modelo superluminal de pulsar descrito por John Singleton e Andrea Schmidt do Laboratório Nacional de Los Alamos. Porém, embora a fonte da radiação exceda a velocidade de luz, as viagens de radiação emitidas ocorrem na velocidade de luz normal quando emergem da fonte, não violando a teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein.
Fonte: Los Alamos National Laboratory
Interessantissssimamente ...!
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